O Instituto Internacional de Finanças (IIF) divulgou, em seu mais recente relatório, que o real ainda tem espaço para crescer em relação às outras moedas.
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O órgão avaliou que a moeda brasileira está subvalorizada em 8,8% em relação ao que seria seu “valor justo”.
“No caso do Brasil, nossa última atualização apontava uma subvalorização de 15%. Desde então, o câmbio subiu 7%, então o real agora está cerca de 8% subvalorizado”, diz o texto.
Real está entre as mais subvalorizadas
O IIF pontuou em sua publicação que o real está entre as cinco moedas mais subvalorizadas do mundo atualmente.
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O modelo considera a taxa de câmbio baseada nas ponderações do comércio externo, além dos resultados de conta corrente e diferencial de inflação.
Observadas todas essas variáveis, além do dinheiro utilizado no Brasil, destacam-se no relatório a coroa sueca (13,9%), peso chileno (10,5%), franco suíço (10,4%) e o won sul-coreano (9,9%).
As “supervalorizadas” para o IIF
Se as moedas acima estão abaixo dos valores considerados “justos”, outras cinco encontram-se mais valorizadas do que deveriam, segundo o IIF.
A primeira das divisas mais supervalorizadas é a do Equador, que estaria 23,5% acima do preço considerado “justo”.
Na sequência aparecem Egito (15,9%), Argentina (13,5%), Turquia (9,5%) e Ucrânia (7,0%).
“Na maioria dos casos, a taxa de câmbio real subiu excessivamente, então uma depreciação nominal da moeda é necessária para trazer as coisas de volta para um equilíbrio”, declarou o órgão.
“A exceção é a Turquia, onde estímulos creditícios provocaram um forte aumento no déficit em conta corrente, então uma depreciação nominal é necessária para diminuir esse desequilíbrio externo”, concluiu.
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