A Hypera (HYPE3) informou em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acordo para a venda do produto Xantinon.
O produto é é indicado para auxiliar e ajudar no tratamento dos distúrbios do fígado.
Conforme a Hypera, o valor da transação é de R$ 95 milhões.
Segundo o documento, foi celebrado um “Asset Purchase Agreement and Other Covenants” com a União Química Farmacêutica Nacional S.A..
O fechamento da operação está sujeito ainda a certas condições precedentes, incluindo o fechamento entre a Companhia e a Takeda da operação divulgada em março deste ano, e a aprovação da Operação pelas autoridades antitruste competentes.
“O produto Xantinon fez parte da negociação recente com a Takeda Pharmaceuticals International AG e o preço é proporcional à sua relevância em relação ao negócio adquirido da Takeda”, finalizou o documento.
Hypera compra Takeda
A Hypera (HYPE3) informou em março o acordo celebrado com a Takeda Pharmaceutical para aquisição de portfólio de 18 selecionados medicamentos isentos de prescrição (OTC) e de prescrição na América Latina pelo preço de US$ 825 milhões.
Segundo a companhia, a carteira a ser comprada apresentou receita líquida de aproximadamente R$ 900 milhões no ano passado, sendo o Brasil responsável por 83% do total e o México por 15%.
Dentro da carteira estão produtos terapêuticos como cardiologia, diabetes, endocrinologia, gastrenterologia, sistema respiratório e clínica geral, além de marcas top of Mind como Neosaldina, a terceira maior marca de medicamentos OTC no país, e Dramin, assim como o Nesina (usado para tratamento da diabetes tipo II).
Balanço
A Hypera registrou no balanço do segundo trimestre deste ano lucro líquido de R$ 396,4 milhões, desempenho 17,6% superior ao registrado no mesmo período de 2019.
De acordo com a empresa, o resultado foi beneficiado principalmente pelo crescimento do EBIT das Operações Continuadas.
O resultado financeiro foi uma despesa de R$ 15,7 milhões, contra um saldo positivo de R$ 3,7 milhões.
Essa variação é resultado principalmente do aumento das despesas com juros do endividamento bruto da companhia, decorrente das emissões de debêntures para o pagamento pelo portfólio de medicamentos a ser adquirido da Takeda e da família Buscopan.
Influenciou também a contratação de empréstimos para reforçar a posição de caixa da companhia em caráter preventivo em virtude da pandemia de Covid-19.
As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 154,2 milhões, baixa de 1,9%.
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