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GP Investments (GPIV33) informa falência da FoodFirst, cia de controlada

GP Investments (GPIV33) informa falência da FoodFirst, cia de controlada

O GP Investments, um dos principais fundos de private equity, que já adquiriu diversas empresas no Brasil, comunicou o pedido falência da FoodFirt, uma das empresas investidas por sua controlada Spice.

“Como consequência da pandemia global provocada pelo COVID-19, a FoodFirst, uma das empresas investidas da Spice, precisou fechar grande parte de seus restaurantes”, informou.

“Após conversas com seus credores, a FoodFirst determinou que seria do melhor interesse de seus acionistas e demais stakeholders buscar sua restruturação sob o capítulo 11 do Código de Falência dos Estados Unidos, conforme petição apresentada na presente data no estado da Flórida”, acrescentou.

Valor

No balanço da GP, o valor desse investimento era de US$ 21 milhões no dia 31 de dezembro do ano passado.

A Spice projeta que o valor justo de mercado da FoodFirst seja afetado negativamente de forma material. Desta forma, o Conselho de Administração da Spice decidiu marcar o investimento em zero.

GP

O fundo de private equity foi criado por Jorge Paulo Leman, sendo um dos pioneiros do segmento no país.

Em maio de 2018, a Spice tornou-se acionista majoritária da FoodFirst. A rede é dona das marcas de restaurante BRAVO, Cucina Italiana e BRIO Tuscan Grille.

Abaixo do esperado

Segundo comunicado, a companhia tem apresentado um desempenho abaixo do esperado, embora lucrativo, por vários anos.

O investimento da Spice permitiu a implementação de um plano de recuperação operacional e, apesar de várias iniciativas de nos últimos dois anos, a FoodFirst continuou enfrentando um declínio no tráfego de clientes e, consequentemente, maior pressão nas decrescentes margens operacionais brutas e líquidas.

Desde meados de março, após ordens de autoridades estaduais e municipais, a FoodFirst fechou todos seus restaurantes Bravo e Brio, com exceção de 21 lojas, o que causou uma queda relevante nas vendas em toda a rede.

Essa medida causou uma queda relevante nas vendas em toda a rede, interrompendo assim os esforços relativos à recuperação da empresa.

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