O fundador da Ethereum, Vitalik Buterin, anunciou o projeto de aceleração da fusão do blockachain original criptomoeda para seu sucessor baseado em proof-of-stake, Ethereum 2.0.
O novo projeto poderá substituir o processo complicado e multissequencial apresentado em outubro por Vitalik. Ou seja, a atribuição de novos validadores que executam nós completos em ambas as redes para verificar as operações em ETH 1.x e mandá-las diretamente ao novo blockchain.
Sendo assim, o novo modelo, manterá o ETH 1.x como uma parte da rede Ethereum 2.0.
No entanto, a proposta possui um problema que pode atrapalhar os planos de Buterin. O projeto requer clientes sem estado, um projeto de pesquisa que está em fase inicial, tem objetivo de criar um protocolo que não armazena dados sobre clientes, mas ainda pode provar a validade de uma mudança de estado específica para manter o validador indicado sob controle.
Vários desenvolvedores da criptomoeda acreditam que o projeto pode antecipar o lançamento da versão 2.0.
A Ethereum Foundation afirma que clientes sem estado estão “ainda em estágio inicial de pesquisa e não deveriam ser considerados como uma parte aceitável do planejamento de desenvolvimento da criptomoeda ou, de modo algum, ‘provados’ como um conceito”.
Ainda é preciso estimular alguns participantes a executar um nó completo e como clientes sem estado validam os blocos pelos validadores.
O projeto de Buterin poderia facilitar o processo de transição. Mas, a quantidade de pesquisa necessária para desenvolver clientes sem estado na ETH pode não acelerar a agenda da Ethereum 2.0 como o esperado.
Por que os desenvolvedores da Ethereum devem manter o blockchain antigo na nova rede?
Existe uma forte opinião de que os projetos existentes da Ethereum poderiam sair da Ethereum 2.0 a fim de evitar quaisquer complicações ou custos associados à transição para a nova rede.
No entanto, hospedar ETH 1.x na Ethereum 2.0 deve facilitar a migração da comunidade, os ativos e a liquidez existentes da criptoativo para um novo ecossistema com o mínimo de transtorno (possível).