O Banco BTG Pactual (BPAC11) divulgou nesta quinta-feira (2) sua carteira recomendada de fundos imobiliários para o mês de abril.
O portfólio é composto por doze ativos: RBRR11 (12,5%); BTCR11 (7,5%); KNCR11 (5,0%); CPTS11 (7,5%); XPLG11 (10,0%);VILG11 (10,0%); HSLG11 (7,5%); RBRP11 (15,0%); SARE11 (10%); BRCR11 (5,0%); RCRB11 (5,0%) e HGRE11 (5,0%).
Os FIIs que compõem a carteira estão divididos entre: recebíveis (32,5%), galpões logísticos (27,5%), híbrido (25,0%) e lajes corporativas (15,0%).
A carteira do BTG apresenta dividend yield anualizado de 7,0% e dividend yield para os próximos 12 meses de 6,7%, enquanto as cotas dos fundos sugeridos negociam, na média, com ligeiro desconto em relação aos seus valores patrimoniais.
Em termos de liquidez, a carteira possui o volume médio diário de negociação de aproximadamente R$ 3,8 milhões.
Perspectivas para indústria imobiliária
O BTG segue otimista com o mercado imobiliário apesar do cenário desafiador de curto prazo, em virtude do patamar baixo de taxas de juros comparativamente ao histórico brasileiro.
Segundo o banco, esse ambiente ajudou o desenvolvimento do mercado nos últimos 3 anos impulsionando o número de investidores e liquidez dos fundos.
O banco também entende que a indústria deve continuar crescendo a passos largos. Adicionalmente, a retomada da atividade economia tem a capacidade de aumentar a demanda por bens e serviços, estimulando as empresas a crescerem e beneficiando os segmentos de lajes corporativas, galpões logísticos e shopping centers.
Por fim, os analistas do banco acreditam que o setor imobiliário tende a apresentar uma boa performance nos próximos anos, com valorização no valor dos ativos.
Dessa forma, uma carteira diversificada (diferentes gestores e segmentos) com ativos de tijolo de alta qualidade e bem localizados (como os sugeridos) é a melhor forma de estar exposto ao mercado imobiliário de forma resiliente em períodos de maior volatilidade e se beneficiar em momentos de retomada.
FII RBR Rendimento High Grade (RBRR11)
O RBRR11 é um fundo de recebíveis imobiliários que tem o objetivo de investir em títulos e valores mobiliários por diferentes veículos, tais como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários.
O diferencial do fundo é o investimento em operações exclusivas de originação própria, o que permite ao fundo customizar taxas, prazos e garantias atreladas à operação.
FII BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11)
O BTCR11 é um fundo que busca adquirir papéis de empresas consolidadas, com foco no longo prazo e na preservação do capital investido.
FII Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11)
O KNCR11 é um dos maiores fundos do segmento de recebíveis e tem como estratégia adquirir papéis de empresas consolidadas em seus setores de atuação.
Capitânia Securities II FII (CPTS11)
O CPTS11 é um fundo que busca adquirir papéis majoritariamente high grade podendo investir também em cotas de outros fundos imobiliários.
XP Log FII (XPLG11)
O XP Log FII é um fundo que atua no segmento de galpões logísticos e industriais que teve suas atividades iniciadas em 2018. Os ativos que compõe a carteira do fundo estão distribuídos entre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O setor de galpões logísticos foi um dos menos impactos pela pandemia, por conta da necessidade de distribuição de produtos nesse momento, bem como a tipicidade dos contratos de locação que, muitas vezes, apresentam clausulas rígidas em relação ao inadimplemento e a rescisão antecipada.
HSI Logística FII (HSLG11)
O HSLG11 é um fundo de galpões logísticos que visa obter renda através do investimento direto ou indireto em imóveis de perfil logístico.
Esses investimentos podem ser realizados através de operações típicas de compra e venda, ou através de operações built-to-suit ou sale-leaseback.
Vinci Logística FII (VILG11)
O Vinci Logística FII é um fundo que tem por objetivo obter renda e ganho de capital através da exploração de empreendimentos imobiliários focados em operações no segmento de logística.
Atualmente o fundo possui exposição nas regiões Sul, e Sudeste, com ativos localizados em Minas Gerais, São Paulo Rio de Janeiro e Espírito Santo.
FII RBR Properties (RBRP11)
O RBR Properties é um fundo hibrido que investe em diferentes tipos de imóveis, como lajes corporativas e galpões logísticos, em participações diretas ou indiretas (cotas de outros fundos imobiliários).
Além disso, outra parte da estratégia é investir em ativos de renda fixa (CRIs e LCIs), bem como aportar uma pequena parte do patrimônio em incorporações, buscando surfar o ciclo de expansão do mercado imobiliário.
Santander Renda de Aluguéis (SARE11)
O Santander Renda de Aluguéis tem como objetivo investir em imóveis comerciais, visando a obtenção de renda através da exploração de ativos localizados preferencialmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11)
O BC Fund é um fundo de lajes corporativas que visa investir em edifícios de alto padrão construtivo denominados “AAA”, e localizadas nas principais regiões de negócios do Brasil.
A maior parte dos ativos que compõem a carteira do fundo está localizado no estado de São Paulo, porém, o fundo ainda possui participação no Rio de Janeiro.
O BTG acredita que mesmo nesse cenário de curto prazo desfavorável, o segmento de lajes corporativas atrelado à ativos premium deverá ter um bom desempenho nos próximos anos, em virtude do baixo nível de vacância dado o baixo nível de lançamentos previstos.
FII Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11)
O RCRB11 é um fundo de lajes corporativas que busca adquirir escritórios de alto padrão construtivos localizados nas principais regiões de negócios dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, como Avenida Paulista, Avenida Juscelino Kubitschek e a Vila Olímpia.
CSHG Real Estate FII (HGRE11)
O CSHG Real Estate FII tem como objetivo a aquisição de ativos imobiliários de perfil corporativo prontos ou em construção, localizados nas principais regiões do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre) visando obter renda através da sua exploração comercial, ou para posterior alienação.