Os novos pedidos por seguro-desemprego nos Estados Unidos ficaram em 1,508 milhão, acima da projeção do mercado, que era por 1,3 milhão.
O resultado, divulgado nesta quinta-feira (18) pelo escritório de estatísticas do Departamento de Trabalho dos EUA, representa uma redução de 58 mil reivindicações em relação ao nível revisado da semana anterior.
O nível da semana anterior foi revisado em 24 mil seguros a mais, de 1,542 milhão para 1,566 milhão. A média móvel de quatro semanas foi de 1,773 milhões, com redução de 234 mil em relação à média revisada da semana anterior.
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Esta foi a terceira semana de novas reivindicações abaixo de 2 milhões desde o início da crise do coronavírus.
Os números confirmam a tendência de queda que vem sendo verificada semana a semana, desde o recorde de 6,86 milhões da semana encerrada em 28 de março.
Com o resultado, o montante de desemprego gerado pela pandemia ultrapassa os 45 milhões.
Os pedidos contínuos, que demonstram quantos americanos permanecem na lista dos beneficiados após o pedido inicial, é de 20,54 milhões. O indicador mostrava 19,8 milhões na semana passada.
Antes da crise do coronavírus, o recorde nos pedidos de seguro-desemprego tinha ocorrido em 1982, com 650 mil reivindicações.
Sondagem Industrial
A Sondagem Industrial do Federal Reserve (Fed), também divulgada hoje, apontou uma melhora no setor industrial do distrito da Filadélfia. O Índice de Atividade Industrial foi de -43,1 em maio para 27,5 pontos em junho. A projeção do mercado era por -23 pontos.
A melhora no indicador reflete a reabertura da economia, pós-quarentena.
O Índice de Investimento em Bens de Capital (Capex) foi de 15,20 em maio para 26,30 em junho.
Os Indicadores Antecedentes, do Conference Board, foram de -6,1% para 2,8. O mercado projetava 2,3%.
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