Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, não quis cravar que a privatização da Eletrobras (ELET6) será tradada pela casa ainda em 2020.
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Durante videoconferência organizada pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Maia afirmou que um novo marco legal para o setor elétrico deverá seguir em pauta, assim como o projeto que moderniza a legislação sobre o gás natural.
Sobre a Eletrobras, foi taxativo:
“Conversei com (o ministro) Bento (Albuquerque). Vamos colocar para andar o marco do setor elétrico, mas acho que a privatização (da Eletrobras) na Câmara é difícil este ano”, avisou.
“O adiamento da eleição vai atrasar e, somado a isso, temos o atraso que nós tivemos no ano passado. Não tivemos uma solução entre Câmara e Senado. A pandemia também atrasou. Vamos ficar com pouco tempo para discutir a capitalização da Eletrobras”, complementou Maia.
O presidente da Câmara avisou ainda que, quando o assunto finalmente estiver na pauta, seu voto será favorável para que a venda seja realizada.
“A alocação daquele recurso pode ser feito de forma melhor para a sociedade se a empresa for vendida. É a minha opinião”, reforçou.
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Maia ressalta importância da nova legislação do gás
Rodrigo Maia rotulou como “muito importante” a decisão sobre a nova legislação para o gás.
De acordo com o presidente da Câmara, a proposta é uma das principais apostas do governo e do ministro da Economia, Paulo Guedes, para a recuperação econômica pós-pandemia.
Segundo a visão de Maia, a iniciativa tem o objetivo de baratear o gás e quebrar o monopólio da Petrobras no setor.
“Devemos votar o marco do gás nas próximas duas ou três semanas. É um tema importante, sobre o qual há uma discussão para se descobrir o melhor modelo. Mas é legítimo que o governo tente emplacar a sua proposta”.
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