Nessa semana o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai divulgar as suas previsões, mas já adiantou que após a pandemia do coronavírus, haverá a maior contração na economia. Desde a Grande Depressão dos anos 30, segundo informações do Valor Econômico.
Antes do FMI abordar a questão, a economia global estava enfrentando seu pior colapso, desde a Segunda Guerra Mundial, quando o coronavírus começou em março. De acordo com o índice Brooking-F.
Os dados sinalizam que com a crise do coronavírus junto a turbulência dos mercados, queda livre da economia, demissões e falência de empresas vão dificultar a recuperação.
Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, disse que 170 dos 189 países membros terão queda na produção per capita. “O cenário sombrio vale tanto para economias avançadas quanto em desenvolvimento. Esta crise não conhece fronteiras.”, disse a diretora.
Há três meses atrás, a previsão do fundo era de crescimento em 160 países. Mas nenhum escapou da crise do coronavírus. Segundo Eswar Pradad da Brooking Institution, a recuperação após o confinamento será lenta.
“A incapacidade dos governos nacionais de se unirem em uma época tão crítica, para criar uma frente comum contra esta pandemia evidencia uma perigosa ruptura da cooperação internacional. Isso está prejudicando ainda mais a confiança do consumidor e das empresas. As quais já estão em queda livre. A economia dos EUA chegou a uma paralisação virtual, […] França, Alemanha e Reino Unido deparam-se com recessões históricas. À medida que todos os indicadores de atividade e comércio exterior desabam.”, disse Prasad.
Previsões para a economia global
O índice Brooking-FT de monitoramento da recuperação econômica global comprara indicadores de atividade real. Junto aos mercados financeiros e a confiança dos investidores, tanto para países quanto para a economia global como um todo.
Em Wuhan, na China, primeiro país a paralisar sua economia devido ao coronavírus, a situação está se estabilizando aos poucos. Entretanto, em relação a outras economias emergentes, a previsão será de lidar não apenas com uma crise econômica. Mas também com a fuga de capitais, junto a forte queda na demanda de exportações.
Muitos economistas estão divididos em relação a quanto tempo será necessário para a recuperação, após o confinamento. Mas todos concordam que tudo vai depender da continuidade, em relação aos riscos da pandemia. Junto a situação do sistema de saúde pública de cada país.
