O faturamento das lojas online – o popular e-commerce – cresceu 47% no 1º semestre na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.
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Segundo números levantados pela Ebit/Nielses e divulgados nesta sexta-feira (28), o setor teve a maior alta dos últimos 20 anos.
As vendas no período acumularam R$ 38,8 bilhões, contra R$ 26,4 bilhões arrecadados no mesmo período do ano passado, antes da pandemia de coronavírus.
Pandemia foi “amiga” do e-commerce
De acordo com a Ebit/Nielsen, a pandemia de coronavírus foi a principal responsável pelo enorme crescimento do setor.
A pesquisa apontou que, no 1º semestre do ano, 7,3 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez no e-commerce.
O reflexo disso está no crescimento do número de pedidos que cresceu 39% em relação a 2019 e alcançou 90,8 milhões nos seis primeiros meses do ano.
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O período entre 5 de abril e 28 de junho, em que o isolamento social estava em alta, registrou o maior número de compras online e foi responsável por 70% do faturamento.
O levantamento divulgado nesta sexta apontou ainda que 41 milhões de pessoas são consumidoras ativas do comércio eletrônico no País.
Destes 41 milhões, 58% compraram pelo menos quatro vezes ao longo do semestre, e 20% realizaram mais de dez pedidos no período.
O valor médio do ticket de compras subiu 6%, de R$ 404 (1º semestre de 2019) para R$ 427 (1º semestre de 2020).
Informática puxou alta entre os setores
Na divisão por segmentos, o principal destaque ficou para o setor de informática, que cresceu 101% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado.
Na sequência, as maiores altas registradas no período foram, pela ordem: Construção e ferramentas (100%), Departamento (90%), Esportivo (63%), Perfumaria (51%), Farmácia (42%), Casa e Decoração (33%), Roupas e calçados (32%), Hipermercados e supermercados (18%).
As baixas ficaram por conta do setor de Automotivos e acessórios (52%), Bebidas (13%) e Alimentos (1%).
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