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Cyrela (CYRE3) comunica pedido de registro para IPO da Plano & Plano

Cyrela (CYRE3) comunica pedido de registro para IPO da Plano & Plano

A Cyrela informou que a Plano & Plano Desenvolvimento Imobiliário, da qual é acionista, solicitou pedido de registro categoria A à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para oferta pública primária e secundária de ações no mercado brasileiro (IPO).

Ao mesmo tempo, a Plano & Plano pediu também a B3 a listagem de suas ações no segmento especial de governança corporativa Novo Mercado.

Os dois pedidos foram aprovados em Assembleia Geral Extraordinária da Plano & Plano realizada em 17 de julho de 2020.

A diretoria da Cyrela também aprovou a venda de ações de sua titularidade no IPO. A companhia possui 50% do capital social da Plano & Plano, que por seu lado representa 1,21% do patrimônio líquido da Cyrela.

Joint venture com Cyrela

A Plano & Plano foi fundada em 1997 e em 2006 constituiu uma joint venture com a Cyrela, Rodrigo Luna e Rodrigo Fairbanks Von Uhlendorff, dando origem à Plano & Plano Construções e Participações. Em 2016, após uma reestruturação acionária, foi criada a Plano & Plano Desenvolvimento Imobiliário Ltda., que passou a ser a responsável por todas as operações da empresa desde então.

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A empresa tem como foco a incorporação e construção de empreendimentos residenciais do Programa Minha Casa Minha Vida, no segmento de baixa renda, principalmente na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Cyrela, é considerada estratégica para os negócios do grupo.

Outros IPOs

O pedido de IPO se segue a outro solicitado há duas semanas da Lavvi Empreendimentos Imobiliários, subsidiária integral onde a Cyrela tem uma fatia de 45% e atua no segmento de médio e alto padrão.

Além desses, está em análise na CVM também desde fevereiro o registro da Cury, incorporadora de baixa e média renda que também tem a Cyrela como sócia.

O movimento das subsidiárias é visto pelo mercado como uma forma de capitalizar a Cyrela. Além disso, tem potencial para impulsionar o preço da companhia, já que hoje esses ativos não são considerados pelo investidor individualmente.

Com isso, as ações têm atraído o interesse de investidores pelos papéis, que tinham registrado queda expressiva em março com o surgimento da pandemia de coronavírus. Cotada a R$ 32 em meados de março, a ação despencou para perto de R$ 12 em abril e desde maio vem se recuperando. No fechamento de ontem, estava em R$ 27,54.