O fundo CPTS11 é um grande distribuidor de proventos. A maior prova disso é seu retorno positivo em um cenário simulado de aplicação, mesmo com o valor de sua cota tendo decaído ao longo dos 12 meses passados.
Continue na leitura e confira todos os detalhes desse interessante veículo de investimentos.
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Descritivo geral
A denominação do CPTS11 é FII Capitania Securities II. Trata-se de um fundo imobiliário de “papel”. Isso quer dizer que a destinação de seus recursos é voltada para títulos de valores mobiliários.
Ou seja, o Capitania Securities II não investe seu patrimônio diretamente em imóveis físicos. Ao invés disso, direciona a aplicação dos recursos para papéis que representam dívidas do setor imobiliário.
Certamente o título mais conhecido nesse mercado é o certificado de recebíveis imobiliário, ou simplesmente CRI. Ele é um título de crédito privada e, portanto, emitido por empresas privadas do setor de imóveis.
Segundo a própria ANBIMA, a classificação do CPTS11 é enquadrada como sendo de gestão ativa. Seu segmento é pertencente à classificação de títulos e valores mobiliários, já que o fundo investe majoritariamente em papéis.
Atualmente, o patrimônio líquido do CPTS11 ultrapassa a marca de R$ 2,5 bilhões. Ao total, são R$ 2,645 bilhões em recursos.
Já o número de cotistas é bastante expressivo. São mais de 163 mil membros, o que faz com que sua participação no IFIX seja expressiva: 2,75% ao total.
Características do fundo
O fundo imobiliário Capitania Securities II foi constituído no ano de 2014. Suas cotas tiveram o lançamento inicial efetuado em agosto deste ano e foram negociadas inicialmente no valor de R$ 100,00.
Conforme já explicitado, os recursos amealhados na forma de patrimônio líquido são investidos em valores mobiliários, ou seja, títulos de dívidas.
O principal deles certamente é o certificado de recebíveis imobiliários, mas também é possível que o fundo faça aplicações em letras hipotecárias (LH) e letras de crédito imobiliário (LCI). Essas últimas, isentas de Imposto de Renda (IR).
A administração do CPTS11 fica a cargo do BTG Pactual Serviços Financeiros DTVM S.A., instituição com sede na cidade do Rio de Janeiro.
Em relação a seus custos, o fundo cobra um total de 1,05% ao ano a título de taxa de administração. O valor mínimo a ser pago foi fixado em R$ 8.500,00, sempre corrigidos pelo IGP-M.
Vale destacar que dentro do percentual informado acima já estão inclusas as taxas de gestão e de escrituração do fundo. Assim, é feita apenas uma cobrança única englobando todos os custos associados ao fundo.
Já em relação à distribuição se seus proventos, o fundo o faz em um percentual não inferior a 95% do resultado apurado. Isso ocorre sempre até o 10° dia útil do mês subsequente à apuração.
Histórico de cotação
Os últimos 12 meses passados não têm sido muito gentis com o histórico de cotação do Capitania Securities II. De maio do ano passado para cá, o valor da cota só tem decaído, com alguns poucos momentos de recuperação.
No entanto, essa alta momentânea na cota do fundo nunca se mantém e seu ritmo realmente tem sido de declínio. Quando olhamos todo o período, vemos uma queda da cota de algo em torno de R$ 100,00 para R$ 92,00.
Apesar de a trajetória ser descendente, a perda acumulada no período não é tão grande, considerando que estamos falando do mercado de renda variável. Como se pode notar, a desvalorização foi de cerca de 8%.
Ainda assim, há de se notar que no momento atual, a cota encontra-se nos menores níveis desses 12 meses. Considerando o fechamento de 13/05/22, seu valor é de R$ 92,66.
Distribuição de dividendos
Se por um lado o histórico de cotação não é tão animador assim, a distribuição de dividendos responde ao seu extremo oposto.
E isso pode ser constatado pelos dados já registrados pelo fundo. Somente em abril de 2022, por exemplo, foi distribuído um total de R$ 1,08 em dividendos, o que correspondeu a um dividend yield (DY) de 1,16%.
Quando olhamos o período trimestral passado referente ao pagamento de proventos, a soma chega a R$ 3,28, um DY de 3,53%. Já em 6 meses, o valor pago foi de R$ 6,48, o que correspondeu a um DY de 6,98%.
No período de um ano é que a potência do pagamento de dividendos fica ainda mais evidente. No total, o valor pago foi de R$ 12,49 e isso retornou ao investidor um percentual de 13,47%.
Isso mostra o quanto o Capitania Securities tem sido relevante no pagamento de dividendos ultimamente. Também é possível conferir em seu histórico que a média de proventos pagos gira em torno de 0,80%.
No passado já houve um pagamento bastante expressivo. O período foi em janeiro de 2016 e o DY registrado foi de impressionantes 1,98%.
Vale destacar que nos últimos meses o DY do CPTS11 tem crescido consideravelmente e nos 5 meses passados todos os pagamentos ficaram na casa dos 1,15%.
Simulação de aplicação
No cenário simulado de aplicação no período de 12 meses anteriores, o CPTS11 se sai muito bem apesar de toda a trajetória descendente do valor de suas cotas.
Se simularmos uma aplicação de R$ 50 mil, o resultado de um ano para trás nos traz um montante final de R$ 53.184,34. Isso representa um ganho percentual de 6,36%.
Isso é um ganho 223% maior que se a aplicação tivesse sido feita na poupança, por exemplo.
Vale lembrar que esse resultado positivo só foi conseguido por conta do pagamento de dividendos. A razão disso é que a variação da cota do fundo resultou em um patrimônio de R$ 46.810,33.
O montante final foi conseguido por conta dos proventos distribuídos que acabaram sendo da ordem de R$ 6.374,01.
Como se pode notas, o grande diferencial do Capitania Securities realmente está na força da distribuição de seus dividendos.
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