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Coronavírus: Coreia do Sul tem aumento expressivo de casos; Irã contabiliza quatro mortes

Coronavírus: Coreia do Sul tem aumento expressivo de casos; Irã contabiliza quatro mortes

No boletim das 15:33h dessa sexta-feira (21), o Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Estados Unidos, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou um aumento expressivo do número de pessoas infectadas com o Covid-19 na Coreia do Sul. Apenas no dia anterior, 100 pessoas tiveram diagnóstico confirmado, elevando os caso no país a 204.

A Coreia do Sul já é o segundo país com maior número de confirmados com o Covid-19, atrás apenas da China continental, que chegou a 75.467 doentes. No mundo todo, são 76.800 pessoas com o vírus. Os números podem mudar a todo instante.

Além do aumento substancial de casos, a Coreia também registrou nessa quinta-feira a primeira morte em decorrência da doença. Logo na sequência, outra vítima.

Até agora, em todo o mundo, morreram 2.250 pessoas. A maioria está na China continental. Fora dela, já foram registradas mortes no Irã (4), Hong Kong (2), Coreia do Sul (2), França (1), Japão (1), Filipinas (1) e Taiwan (1).

O cruzeiro ancorado no porto japonês de Yokohama tem 634 casos confirmados e duas mortes.

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Coreia foca em Daegu

O governo de Seul agora está intensificando suas medidas.

A maioria dos novos casos que apareceu nessa quinta-feira no país está ligada à “Igreja de Jesus Shincheonji”, localizada em Daegu, a quarta maior cidade da Coreia do Sul, com mais de 2,5 milhões de habitantes, no sudeste do país e a cerca de 800 quilômetros de Seul. São 80 fiéis da igreja que foram infectados, o que aumenta a apreensão pela contaminação de mais pessoas.

Uma mulher de 61 anos, membro da igreja e que não sabia que havia contraído Covid-19, é a “paciente número zero” da congregação. O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, abriu investigação sobre atividades recentes da igreja, incluindo o funeral do irmão do fundador da seita, em um hospital de Cheongdo. A primeira vítima fatal do país faleceu justamente no local.

O prefeito de Daegu pediu à população que evitasse sair de casa.

Esse é o maior registro de contaminação entre humanos fora da China continental.

Irã

Até essa quinta-feira, o Irã não tinha confirmado nenhum caso. Então, cinco casos foram dados como positivos. Na própria quinta, dois primeiros pacientes morreram. São as duas primeiras mortes no Oriente Médio.

Porém, o Ministério da Saúde do Irã informou nesta sexta-feira (21) que treze outras pessoas foram diagnosticadas com o coronavírus no país e mais duas delas morreram, subindo o número de infectados para 18 e de mortes para quatro em todo o país.

O problema é que esta sexta é dia de eleições parlamentares no Irã, o que causa preocupação nas autoridades. Muitas pessoas optaram por usar máscaras quando foram às urnas.

Algumas cidades estão decidindo se fecham escolas e universidades para conter o contágio.

Israel e Líbano, cada um com um caso confirmado, além dos Emirados Árabes Unidos, com 11, são outros países da região afetados.

Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, “caiu para um o número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus monitorado pelo ministério. O caso, que era considerado suspeito no Rio Grande do Sul, foi descartado e apenas o de São Paulo continua em investigação. Ao todo, até o momento, 50 casos suspeitos foram descartados após exames laboratoriais apresentarem resultados negativos para o novo coronavírus. O Brasil permanece sem registro da circulação do novo coronavírus”.

“Os casos graves e mortes na China estão concentrados em pessoas acima de 60 anos de idade. A mortalidade em crianças é muito baixa, diferente até do comportamento que normalmente a gente tem com o vírus Influenza aqui no Brasil, em que existe dois extremos de maior letalidade: as crianças e os idosos e, entre eles, as pessoas que têm alguma comorbidade, como doenças respiratórias. No caso do novo coronavírus, a mortalidade está concentrada nas pessoas que estão acima dos 60 anos. Este controle é importante para nos prepararmos para caso haja a circulação do vírus no Brasil”, disse o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo.

Os casos de recuperação em todo o mundo chegaram a 18.870 pessoas.

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