A BR Distribuidora (BRDT3) reajustou o preço-alvo do seu produto. O combustível passou de R$ 31,00 para R$ 36,50 por ação. Trata-se de um ganho de margem implementado pela Planner .
Em relatório, a companhia diz que a operação levou em conta “os custos do Programa de Demissão Voluntária (PDV) e os ganhos resultantes dele.” Também afirma que ajustou as expectativas por conta de sua nova condição: empresa privada desde julho de 2019.
A BR projeta para o quarto trimestre de 2019 receita líquida de R$24,4 bilhões, Ebitda de R$257 milhões (ajustado de R$877 milhões) e lucro líquido em R$129 milhões. “O Ebitda ajustado é descontado dos custos com o PDV”, diz a nora.
Já o PDV teve custo aproximado de R$800 milhões, sendo a maior parte contabilizado no 4T19 e o restante no 1T20. Aderiram 1.187 empregados. As estimativas de redução de custo são de R$650 milhões ao ano.
Privatização
Em julho do ano passado a Petrobras vendeu 33,75% de sua participação na BR Distribuidora, ficando com 37,50% das ações. Foram negociadas 349,5 milhões de ações a R$24,50 por unidade, totalizando R$8,5 bilhões.
Remuneração dos acionistas
Referente aos resultados de 2017 e 2018, a empresa pagou R$4,2 bilhões (R$ 3,63 por ação), equivalente a 95% do lucro líquido de cada um dos anos. A empresa diz querer manter uma taxa de distribuição elevada, próxima da realizada nos anos passados.