O BNDES deu mais um passo para estruturar a desestatização da Companhia Energética de Distribuição de Brasília (CEB-D) nesta terça-feira (11).
Os benefícios de se ter um assessor de investimentos
Segundo informações do Broadcast/Estadão, foram abertas as salas física e virtual (Data Room) para os potenciais investidores.
De acordo com o comunicado, a sala física fica na sede da CEB, e o acesso às bases só será permitido aos representantes dos interessados, após o devido credenciamento e o pagamento de taxas.
“A pronta abertura da Sala de Informações visa propiciar engajamento prévio dos potenciais investidores gerando, portanto, maior tempo de análise até eventual leilão e, consequentemente, maior transparência e competitividade ao processo”, destacaram, em comunicado conjunto, a CEB e o BNDES.
A CEB Distribuição (CEB-D) é subsidiária da CEB, holding elétrica controlada pelo governo do Distrito Federal.
A empresa atua no ramo de geração, comercialização e distribuição de energia no DF e atende aproximadamente 3 milhões de pessoas na região.
BNDES prorrogou prazo de concessão por mais 30 anos
O BNDES informou em seu site que prorrogou a concessão da distribuidora, que terminaria em 2015, por mais 30 anos – até 2045.
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O órgão, no entanto, alegou que, por causa dos prejuízos acumulados, do endividamento e das restrições financeiras para expandir a rede e a melhoria dos serviços, a distribuidora vinha encontrando dificuldade para cumprir as metas regulatórias.
Segundo análise do BNDES, isso poderia levar a um processo de caducidade da concessão, que seria suspenso em caso de transferência de controle.
A atuação do BNDES junto à companhia
O BNDES foi contratado pela CEB para a estruturação de projeto de desestatização da CEB-D em agosto de 2019.
Segundo o contrato firmado, o Banco Nacional do Desenvolvimento ficou responsável pela coordenação do projeto de desestatização e pela contratação e gestão contratual dos serviços técnicos necessários à execução do projeto.
Entre os serviços, destacam-se os seguintes temas:
- a integração dos trabalhos junto aos consultores e demais prestadores de serviço contratados, órgãos públicos competentes e terceiros interessados;
- o acompanhamento, suporte e avaliação técnica de todos os estudos, documentos e informações produzidas pelos consultores técnicos, ainda que em suas versões preliminares, de forma a assegurar a qualidade dos trabalhos e sua adequação às diretrizes informadas pela titular do ativo ou pelos órgãos federais competentes pela regulação do setor elétrico;
- o apoio técnico ao contratante para a tomada de decisões referentes ao projeto.
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