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Trump proíbe entrada nos EUA de cidadãos de 12 países

Trump proíbe entrada nos EUA de cidadãos de 12 países

Donald Trump anuncia nova proibição de entrada nos EUA, atingindo cidadãos de 12 países e impondo restrições adicionais a outros. Saiba mais!

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira uma nova proibição de entrada nos EUA para cidadãos de 12 países, revivendo uma política que marcou seu primeiro mandato.

A decisão, segundo Trump, é necessária para proteger a segurança nacional. A medida, que reacende polêmicas sobre imigração, entra em vigor na próxima segunda-feira (9) e inclui países como Afeganistão, Irã e Somália.

Países afetados pela proibição

O decreto assinado por Trump veta totalmente a entrada de cidadãos do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além dessas proibições, o governo estabeleceu restrições adicionais para cidadãos de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

O documento justifica, por exemplo, que Cuba é considerada um “patrocinador do terrorismo” e acusa o governo cubano de não colaborar suficientemente com os Estados Unidos, além de se recusar “historicamente a readmitir seus nacionais” expulsos. Quanto à Venezuela, o texto alega que o país “carece de uma autoridade central competente ou cooperativa para emitir passaportes ou documentos civis e não conta com medidas adequadas de revisão e verificação”, além de rejeitar o retorno de venezuelanos deportados.

Motivação: atentado no Colorado

Trump justificou a decisão mencionando o recente atentado ocorrido no último domingo (1), em Boulder, Colorado, quando um cidadão egípcio, em situação irregular, feriu dezenas de pessoas com um lança-chamas improvisado durante uma manifestação em memória de reféns israelenses em Gaza.

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“O recente ataque terrorista em Boulder, Colorado, evidenciou os perigos extremos que representa a entrada de cidadãos estrangeiros que não foram devidamente verificados”, afirmou Trump em vídeo.

Apesar disso, o Egito não foi incluído na lista de países vetados, devido aos laços estratégicos com os Estados Unidos no Oriente Médio.

Relatório e análise de riscos

A decisão de Trump se baseia em um relatório elaborado pelos departamentos de Estado e de Segurança Interna, junto ao Diretor de Inteligência Nacional, conforme decreto assinado na posse do presidente, em 20 de janeiro. O estudo identificou países com “atitudes hostis” aos EUA e avaliou os riscos à segurança nacional representados pela entrada de seus cidadãos.

“Preciso agir para proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo”, declarou Trump no decreto.

Comparação com o veto anterior

Trump comparou a nova proibição à política que implementou em seu primeiro mandato, quando barrou a entrada de cidadãos de sete países majoritariamente muçulmanos: Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen. Na época, a medida causou tumulto nos aeroportos, com viajantes detidos ou impedidos de embarcar para os Estados Unidos.

“Não vamos deixar que o que aconteceu na Europa ocorra nos Estados Unidos”, frisou Trump. “Não podemos ter migração aberta de nenhum país do qual não possamos verificar e filtrar de maneira segura e confiável.”

Histórico de controvérsias

O veto migratório imposto por Trump em seu primeiro mandato foi amplamente contestado judicialmente, mas acabou sendo mantido pela Suprema Corte em 2018 após sucessivas reformulações. A medida afetou diversas categorias de viajantes e imigrantes, inclusive estudantes, professores e empresários, além de atingir norte-coreanos e funcionários do governo venezuelano.

Agora, com a nova proibição, a política migratória de Trump volta ao centro do debate, reacendendo discussões sobre segurança, direitos humanos e diplomacia internacional.

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