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Setor público registra maior superávit da história no mês de janeiro

Setor público registra maior superávit da história no mês de janeiro

setor público consolidado, formado por União, Estados, municípios e estatais, registrou superávit primário de R$ 102,1 bilhões em janeiro. Segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (7), esse foi o maior saldo positivo mensal em valores nominais nas contas públicas da série histórica, iniciada em 2001.

No mês, o Governo Central e os governos regionais registraram alcançaram superávits de R$ 81,3 bilhões e de R$ 22,5 bilhões, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram um déficit de R$ 1,7 bilhão.

Ao longo de doze meses, o setor público consolidado obteve déficit de R$ 246 bilhões, equivalente a 2,25% do PIB e 0,04 p.p. inferior ao déficit registrado em 2023.

O setor público consolidado registrou superavit de R$ 102,1 bilhões.

Os juros nominais do setor público consolidado, registrados por competência, somaram R$79,9 bilhões em janeiro de 2024, em comparação com R$52,3 bilhões em janeiro de 2023.

Esse aumento foi impulsionado pelo resultado das operações de swap cambial, com um ganho de R$16,1 bilhões em janeiro de 2023 e uma perda de R$10,0 bilhões em janeiro de 2024.

No acumulado dos últimos doze meses, os juros nominais atingiram R$745,9 bilhões (6,82% do PIB) em janeiro de 2024, em comparação com R$621,0 bilhões (6,11% do PIB) nos doze meses até janeiro de 2023.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, registrou um superávit de R$22,2 bilhões. No acumulado dos últimos doze meses, o déficit nominal alcançou R$991,9 bilhões (9,06% do PIB), em comparação com um déficit nominal de R$967,4 bilhões (8,90% do PIB) em dezembro de 2023.

O setor público consolidado registrou superavit de R$ 102,1 bilhões.

Superávit do setor público: Dívida Líquida e Dívida Bruta

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 60,0% do PIB, equivalente a R$6,6 trilhões, representando uma redução de 0,8 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. Esse resultado refletiu, sobretudo, os impactos do superávit primário (redução de 0,9 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 2,3% (redução de 0,3 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.).

A DBGG – que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 75,0% do PIB (R$8,2 trilhões) em janeiro de 2024, aumento de 0,7 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. No mês, essa evolução decorreu principalmente do aumento dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,4 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,1 p.p.) e da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.).

No mês, essa evolução decorreu principalmente do aumento dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,4 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,1 p.p.) e da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.).