O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu permanecer em seu mandato e, por ora, não integrará a equipe ministerial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião com o presidente, Pacheco expressou o desejo de concluir seus dois anos restantes como senador, adiando qualquer possibilidade de assumir um cargo no primeiro escalão do governo.
A decisão, segundo informações do site 247, foi uma estratégia para evitar um eventual convite que, caso fosse feito, o senador teria dificuldade em recusar. Para Lula, Pacheco apresentou como prioridades legislativas a tramitação do novo Código Civil, do qual é autor, e do novo Código Penal, que pretende relatar. Seu objetivo seria atuar como um contraponto à direita, que, segundo ele, busca promover um “populismo penal” na revisão das leis criminais.
Mas nos bastidores, de acordo com a publicação, a movimentação de Pacheco reforça sua identidade jurídica e aponta para um possível futuro no Supremo Tribunal Federal (STF), um caminho que ele pretende trilhar. No entanto, a única vaga confirmada na Corte será aberta apenas em 2028, com a aposentadoria do ministro Luiz Fux.
Além disso, Pacheco ainda não definiu se disputará o governo de Minas Gerais em 2026, uma candidatura publicamente defendida por Lula. Caso decida concorrer, ele terá até abril de 2026 para se afastar do Senado. No entanto, essa não parece ser sua prioridade no momento.
Rodrigo Pacheco deixou presidência do Senado no começo do ano
Pacheco (PSD-MG), ao deixar o cargo de presidente do Senado, fez um balanço dos quatro anos de seu mandato e a aprovação de projetos que se tornaram leis relevantes para o país.
Leia também:
Na ocasião, o senador destacou que a produtividade da Casa e coopreação com outros poderes resultou em reformas e marcos legislativos essenciais, como a renegociação das dívidas dos estados, a desoneração da folha de pagamento de setores da economia e a reforma tributária.
Na despedida, Pacheco mencionou a cooperação com a Câmara dos Deputados, que foi presidida por Arthur Lira (PP-AL), e reconheceu as contribuições do Executivo e do Judiciário. Ele destacou que, apesar das naturais divergências, o diálogo institucional prevaleceu e permitiu a aprovação de medidas consideradas importantes.
Você leu sobre Rodrigo Pacheco. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!