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PMI Industrial do Brasil desacelera e cai a 44,3 pontos em abril

PMI Industrial do Brasil desacelera e cai a 44,3 pontos em abril

O PMI Industrial do Brasil em abril caiu a 44,3 pontos, uma das quedas mais acentuadas desde a recuperação vista após o fim da pandemia. Em março, o índice calculado pela S&P Global havia ficado em 47,0 pontos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pela agência.

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Foi o sexto mês seguido que o índice ficou abaixo dos 50 pontos, o que, de acordo com a metodologia da pesquisa, significa desaceleração na produção. Sigla em inglês para a expressão “Índice de Gerente de Compras”, o PMI é obtido a partir de entrevistas e coleta de dados com empresas de todo o país.

Segundo o relatório, “as empresas reduziram a produção devido a uma contração mais acentuada no índice de novos negócios” e relataram adiamento de encomendas por clientes, apontando como razões principais para a desaceleração a perda do poder de compra das famílias, a queda na demanda e a incerteza em torno de novas políticas públicas.

Nos preços, as empresas registraram aumento nos preços dos insumos, especialmente em alimentos, metais e plásticos, mas sem possibilidade de repasse nos preços de venda por causa do risco de uma queda ainda maior nas vendas.

No caso das exportações, a menor demanda nos mercados externos levou a nova contração nas vendas internacionais, mas em ritmo mais lento que em meses anteriores.

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PMI Industrial do Brasil em abril: perspectivas pessimistas 

Segundo os executivos ouvidos, vendas mais baixas, problemas financeiros, altas taxas de juros e pressões inflacionárias levaram as empresas a reduzir seus níveis de

compra e estoques. Ao mesmo tempo, os estoques de produtos acabados seguem inalterados de modo geral, embora algumas empresas tenham relatado crescimento, associado a vendas abaixo do previsto e esforços para evitar escassez. 

As expectativas de médio e longo prazo estão nos níveis mais baixos dos últimos 18 meses, mas o setor se mostrou esperançoso de que taxas de juros mais baixas, recuo nas pressões sobre os preços e melhores condições de demanda poderiam sustentar o crescimento da produção a partir de 2024.

“Os resultados mais recentes do setor industrial são preocupantes, pois uma queda acelera em pedidos é um mau presságio para as perspectivas, sugerindo que uma recuperação iminente nas condições operacionais parece improvável”, afirmou Pollyanna De Lima, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, responsável pela pesquisa.

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