O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que uma reunião com o enviado especial dos Estados Unidos, Keith Kellogg, restaurou a esperança de um acordo de paz para o fim da guerra na Ucrânia. Apesar do clima amistoso entre os dois representantes, a reunião ocorreu sob um pano de fundo de tensões diplomáticas entre os dois países.
Na terça-feira (18), o presidente americano Donald Trump gerou polêmica ao afirmar que a Ucrânia nunca deveria ter iniciado a guerra. A declaração ignora o fato de que o conflito teve início com a invasão russa ao território ucraniano em 2022.
Em resposta, Zelensky afirmou na quarta-feira (19) que Trump está imerso em uma “bolha de desinformação”. Trump, por sua vez, reagiu chamando Zelensky de “ditador”, apesar de sua eleição democrática em 2019.
Propostas e impasses na negociação
Após a reunião, a entrevista coletiva previamente agendada foi cancelada a pedido dos Estados Unidos. No entanto, Zelensky afirmou em suas redes sociais que o encontro foi produtivo e que a Ucrânia está disposta a um “acordo sólido e eficaz” envolvendo investimentos e segurança.
A nova postura do governo americano sob a liderança de Trump tem sido de exigir contrapartidas para qualquer apoio financeiro ou militar à Ucrânia.
Um dos pontos de maior tensão é a pressão para que o país conceda direitos de exploração mineral aos Estados Unidos, proposta criticada por Zelensky por não oferecer garantias concretas de segurança.
Apoio europeu a Zelensky
Nesta quinta-feira (20), o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, sugeriu que Zelensky deve reconsiderar a proposta dos EUA e criticou o tom de algumas declarações do governo ucraniano. No entanto, líderes de Alemanha, Reino Unido e França se posicionaram a favor de Zelensky, reafirmando sua legitimidade como chefe de Estado eleito democraticamente.
As negociações continuam, e a expectativa é que novos avanços possam ser alcançados nos próximos dias, em busca de um caminho para o fim da guerra na Ucrânia.
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