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Minha Casa Minha Vida amplia margem da renda bruta

Minha Casa Minha Vida amplia margem da renda bruta

O programa Minha Casa Minha Vida foi relançado pelo governo federal. E uma das principais novidades do novo programa é o retorno da Faixa 1, que agora é voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800.

Segundo o governo, a ideia agora é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%. O programa também beneficiará famílias em situação de rua.

No relançamento do programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou 684 unidades em dois conjuntos habitacionais: Vida Nova Santo Amaro 1, visitado por ele e que sediou o evento, e o Residencial Vida Nova Sacramento.

“Entre 2009 e até o final de 2018, houve 5,6 milhões de unidades entregues. Foram contratadas quase 6 milhões de unidades até o fim de 2018. Vinte e três milhões de pessoas foram beneficiadas, incluindo as dos cinco empreendimentos de hoje”, completou a presidente da Caixam Maria Rita Serrano. A título de comparação, 23 milhões de pessoas equivalem a mais de duas vezes a população de Portugal.

Minha Casa Minha Vida pretende gerar 1 milhão de empregos

Com a retomada do programa, o governo espera, nos próximos quatro anos, gerar um milhão de novos empregos diretos e indiretos.

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Cerimônias similares de entregas de unidades habitacionais foram realizadas simultaneamente (online) em Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Contagem (MG) e Aparecida de Goiânia (GO), também com a presença de ministros e de autoridades. Ao todo, 2.745 unidades habitacionais foram entregues.

O presidente Lula adiantou que o programa retomará as obras de 5.562 unidades habitacionais em cinco municípios. Serão 609 unidades em Rio Largo (AL), 868 em Chapadinha (MA), 2.837 em Imperatriz (MA), 1.008 em Belém (PA) e 240 em Governador Valadares (MG). Nos próximos meses, serão continuadas ou retomadas obras de 186,7 mil moradias em todo o país.

“Nós vamos, nos próximos quatro anos, com a retomada do programa, gerar um milhão de novos empregos diretos e indiretos. Serão dois milhões de novas habitações em todo o Brasil até 2026. O Minha Casa, Minha Vida tem esse efeito, de movimentar a economia e gerar oportunidades”, disse o ministro das Cidades, Jader Filho.

Para a EQI Research o relançamento é positivo

Segundo avaliação da EQI Research, o relançamento do Minha Casa Minha Vida indica intenção do governo em acelerar o programa de habitação social, que teve impacto positivo na aprovação de governos anteriores. Na sua nova versão, o foco deve ser em habitações da faixa 1, o que viabiliza o segmento que está sofrendo com altos custos de financiamento e pressão de custos.

“A princípio, o impacto imediato seria para as incorporadoras, principalmente as focadas em primeira residência. Nos Fundos Imobiliários (FIIs), o impacto deverá ser mais a médio prazo, caso o programa seja relevante e puxe os preços da construção”, analisou Carolina Borges, analista da EQI Research

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