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Milei unifica câmbio e deixa dólar flutuar livremente entre 1 mil e 1,4 mil pesos

Milei unifica câmbio e deixa dólar flutuar livremente entre 1 mil e 1,4 mil pesos

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta segunda-feira (14), o fim das diversas taxas de câmbio que existiam no país. Agora, há apenas um valor para o dólar, que será definido livremente pelo mercado, variando entre 1 mil e 1,4 mil pesos. Com isso, deixa de existir o chamado “dólar oficial” e acabam as regras que limitavam a compra da moeda americana.

Durante anos, a Argentina operou com dezenas de cotações diferentes para o dólar. Além do valor oficial e do dólar paralelo — conhecido como “dólar blue” —, havia ainda taxas específicas como o “dólar Coldplay”, usado para pagar artistas internacionais, e o “dólar Netflix”, voltado para serviços de streaming. Esse sistema foi criado por governos anteriores para tentar preservar as reservas do país, mas gerava confusão e alimentava o mercado negro da moeda.

Milei declarou que “o dólar oficial não existe mais; agora só existe o dólar do mercado”. 

A medida é uma das exigências do novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que deve liberar US$ 20 bilhões à Argentina em troca de reformas econômicas. No primeiro dia da nova política, o peso argentino se desvalorizou, mas os títulos do governo tiveram alta, indicando apoio inicial do mercado financeiro.

No primeiro dia do novo regime cambial, o dólar subiu 12% e foi negociado a 1,23 mil pesos, segundo o jornal La Nación. Na abertura dos mercados, a moeda americana chegou a avançar quase 14%, batendo 1,25 mil pesos, depois recuou para uma alta de 8% e voltou a subir. 

Apesar da disparada do dólar, houve otimismo no mercado financeiro: os títulos públicos da Argentina avançaram mais de 8% e o índice Merval, principal da bolsa local, teve alta de 10% em dólar.

O fim dos controles cambiais encerra um ciclo iniciado no governo de Mauricio Macri, que impôs restrições após uma crise cambial, e aprofundado no mandato de Alberto Fernández, quando surgiram as diferentes versões do dólar. 

O presidente argentino afirmou que essa “armadilha” foi transformada em uma “brincadeira” pelos antigos governos e que sua administração está quebrando correntes que prendiam o país

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