O líder do Hamas, Yahya Sinwar, apontado como o arquiteto dos ataques de 7 de outubro de 2023 a Israel, foi morto por soldados israelenses durante uma operação em Gaza na quarta-feira (16), conforme informado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) nesta quinta-feira (17).
A confirmação oficial veio após o corpo de Sinwar ter sido levado para Israel e identificado por meio de testes de DNA e comparações de registros dentários, de acordo com fontes militares israelenses que falaram sob condição de anonimato. O Hamas ainda não confirmou oficialmente a morte de seu líder.
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Em um discurso também na quinta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “o Hamas não governará mais Gaza” e que a eliminação de Sinwar marca “o começo do dia após o Hamas”, sugerindo uma nova fase nas operações israelenses contra o grupo.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou que a operação que resultou na morte de Sinwar foi realizada pelas forças israelenses em conjunto com o serviço de inteligência Shin Bet. Katz destacou que a morte do líder do Hamas abre caminho para novas possibilidades, tanto na libertação de reféns quanto na tentativa de estabelecer uma Gaza sem a influência do Hamas e do Irã.
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Sinwar era considerado uma figura-chave dentro do Hamas desde 2017, quando assumiu a liderança do grupo na Faixa de Gaza. Ele ganhou notoriedade após sua libertação em 2011, durante negociações para a soltura do soldado israelense Gilad Shalit. Sua morte é vista como um marco importante nas operações de Israel contra o Hamas, especialmente após os ataques de 7 de outubro do ano passado, que deixaram cerca de 1,2 mil israelenses mortos.
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