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Leilão dos aeroportos do Rio de Janeiro deve ser adiado para 2024

Leilão dos aeroportos do Rio de Janeiro deve ser adiado para 2024

O leilão conjunto dos principais aeroportos do Rio de Janeiro deverá acontecer em 2024. Apesar de uma série de obstáculos, o Ministério da Infraestrutura manteve o cronograma para o último trimestre de 2023.

O primeiro entrave está associado ao Aeroporto Santos Dumont, que foi excluído da próxima rodada de leilões de concessões aeroportuárias, que irá acontecer no mês de junho. O modelo proposto gerou criticas por parte das autoridades cariocas, que questionaram sobre um possível esvaziamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), em crise desde as Olímpiadas de 2016.

Vale ressaltar a logística, que causa impacto nos terminais do Galeão. Enquanto o Santos Dumont está em uma região central, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro está localizado na Ilha do Governador, um bairro mais afastado.

Maiores atrasos no Tom Jobim

A pandemia de coronavirus afetou o equilíbrio financeiro do Aeroporto Internacional Tom Jobim e em meio a um cenário nebuloso, a administradora Changi Airports optou em devolver a concessão do Galeão para o Governo Federal, segundo comunicado do dia 10 de fevereiro.

De acordo com reportagem publicada no jornal O Globo, nesta quarta-feira (13), os atrasos relacionados aos trâmites burocráticos dificultam a devolução do aeroporto e podem interferir nos prazos determinados.

Os documentos administrativos da empresa serão analisados pela Procuradoria Federal Especializada e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Em seguida, o processo será encaminhado para a Diretoria Colegiada, que terá um parecer sobre a viabilidade de relicitação. É necessário também a verificação do Ministério da Infraestrutura e do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).

A relicitação acontece no final da análise, isto é, se o projeto for aprovado. Estima-se o prazo de 24 meses para o término da avaliação, o que poderia adiar o processo para 2024.

Sobre o Galeão

O Aeroporto Internacional Tom Jobim conta com administração privada desde 2012, quando o terminal era o segundo mais movimentado do Brasil, atrás de Guarulhos em São Paulo.

A empresa asiática Changi Airports detém 51% do capital do Galeão, porém optou pelo término da concessão devido ao cenário econômico inconstante brasileiro impactado pela pandemia de coronavirus.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou grande queda de passageiros e contabilizou 3,2 milhões de viajantes em 2021. Desta forma, o Galeão ficou atrás de outros aeroportos como: Guarulhos, Brasília, Campinas, Congonhas, Recife, Confins (Belo Horizonte), Santos Dumont, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza.