O “tarifaço de Trump” pode tornar o iPhone um produto ainda mais caro para os consumidores nos Estados Unidos. Com a imposição de tarifas de até 54% sobre produtos fabricados na China, onde a maioria dos iPhones é produzida, analistas estimam que o preço do aparelho pode subir entre 30% e 40%.
Caso a Apple (AAPL; $AAPL34) decida repassar esse aumento ao consumidor, o modelo mais básico do iPhone 16, que custa atualmente US$ 799, pode chegar a US$ 1.142. Já o modelo premium iPhone 16 Pro Max pode ultrapassar US$ 2.300.
A Apple e o dilema dos custos
A Apple enfrenta um desafio: absorver o impacto das tarifas ou elevar os preços para os clientes. A história sugere que a empresa costuma evitar aumentos imediatos e significativos, mas os analistas apontam que um acréscimo de pelo menos 5% a 10% nos valores pode ser inevitável. Se os impostos persistirem, a empresa pode precisar reajustar os preços até o lançamento do iPhone 17, previsto para o outono norte-americano.
Embora a Apple tenha movido parte da produção para o Vietnã e Índia, esses países também foram atingidos por tarifas de 46% e 26%, respectivamente. Isso significa que a dependência da China continua sendo um fator crítico. Caso o preço dos iPhones dispare, concorrentes como a Samsung podem se beneficiar, já que a Coreia do Sul enfrenta tarifas menores. Essa dinâmica pode impactar a participação de mercado da Apple e suas margens de lucro.
Desafios para a Apple e para os consumidores
A Apple já enfrenta desafios com a estagnação na demanda por iPhones, devido à falta de inovações consideradas suficientemente atrativas. Caso os preços aumentem consideravelmente, a pressão sobre as vendas pode se intensificar.
Além disso, analistas apontam que a empresa pode perder até US$ 40 bilhões devido às tarifas, a menos que consiga negociar isenções com o governo norte-americano.
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