A inflação na zona do euro bateu recorde ao marcar 8,9% em julho ante junho conforme levantamento do Eurostat, escritório de estatísticas do governo. O número vem em linha com a previsão dos analistas.
Com este volume registrado, a tendência é de que o Banco Central Europeu (BCE) continue elevando as taxas de juros para, assim, tentar conter o avanço do custo de vida, com energia e alimentação cada vez mais caras.
Na comparação com junho, o CPI da zona do euro avançou 0,1%; o núcleo anual subiu 4% em julho e, na comparação com o mês anterior, recuou -0,2%. Trata-se do Índice de Preços ao Consumidor, um dos indicadores mais importantes.
Inflação na zona do euro
Conforme relatório encaminhado ao mercado, a taxa de inflação de junho alcançou 8,6%, e em julho do ano passado a taxa era de 2,2%.
O documento informa, ainda, que a inflação anual da União Europeia foi de 9,8% em julho de 2022, acima dos 9,6% em junho. Um ano antes, a taxa era 2,5%.
Também traz que as taxas anuais mais baixas foram registadas em França, Malta (ambos 6,8%) e Finlândia (8,0%). As maiores taxas anuais foram registradas na Estônia (23,2%), Letônia (21,3%) e Lituânia (20,9%). Na comparação com junho, a inflação anual caiu em seis Estados-Membros, manteve-se estável em três e aumentou em dezoito.
Em julho, o maior contributo para a taxa de inflação homóloga da área do euro veio dos produtos energéticos (+4,02 pontos percentuais, pp), seguindo-se alimentação, álcool e tabaco (+2,08 pp), serviços (+1,60 pp) e bens industriais não energéticos (+1,16 pp).
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