O Ibovespa hoje (15) opera em alta de 0,53%, aos 142.904 pontos. Na sexta-feira (12), o principal índice da bolsa fechou em baixa de 0,61%, com volume financeiro de apenas R$ 16,3 bilhões. Na semana passada, o Ibovespa recuou 0,26%.
O IBC-Br, indicador do BC considerado uma prévia do PIB, recuou 0,50% em julho, com resultado pior do que a expectativa do mercado, que projetava queda de 0,20%.
Também divulgado nesta manhã, o Boletim Focus trouxe nova revisão para baixo na expectativa de inflação para 2025. A estimativa para o IPCA recuou de 4,85% para 4,83%. Na semana passada, a expectativa permaneceu inalterada, após 14 quedas seguidas de projeção. Para 2026, a projeção permaneceu em 4,30%, enquanto para 2027 houve uma nova queda, de 3,93% para 3,90%.
Na quarta-feira (17), o Copom deve anunciar nova manutenção da Selic em 15%. A expectativa do mercado é de queda dos juros somente a partir de 2026.
No plano político doméstico, investidores monitoram ainda os desdobramentos da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e as possíveis retaliações do governo Donald Trump. Na Câmara, aumenta a pressão pela aprovação de uma anistia.
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Ibovespa hoje: mercados no exterior
A agenda econômica começou já no domingo (14), com a China divulgando indicadores relevantes para medir o fôlego de sua economia. A produção industrial avançou 5,2% em agosto na comparação anual, desacelerando em relação a julho, quando havia crescido 5,7%. Já as vendas no varejo subiram 3,4%, também abaixo do mês anterior (3,7%) e das projeções do mercado, que esperavam 3,8%. Os dados reforçam sinais de perda de tração da segunda maior economia do mundo.
Mas o grande destaque da semana acontece na quarta-feira, conhecida como Super Quarta, quando o Federal Reserve deve anunciar um corte de 25 pontos-base em sua taxa de juros, abrindo caminho para um novo ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
Além do Fed e do Copom, outras autoridades monetárias também se reúnem nesta semana, entre elas o Banco da Inglaterra (BoE), o Banco do Japão (BoJ) e o Banco Popular da China (PBoC), em decisões que podem calibrar a percepção global sobre o rumo dos juros.
O que é o Ibovespa hoje?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores do Brasil, atualmente chamada B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Ele funciona como um termômetro do mercado acionário brasileiro, mostrando se, em média, as ações das principais empresas do país estão subindo ou caindo.
Como o Ibovespa funciona?
Imagine o Ibovespa como uma cesta de ações: ele é composto por uma seleção das ações mais negociadas e com maior representatividade no mercado. Essa cesta é revista a cada quatro meses, e podem entrar ou sair ações, dependendo do volume de negócios e da relevância de cada empresa.
Atualmente, o índice inclui ações de grandes empresas brasileiras, como Petrobras, Vale, Itaú, Ambev, entre outras. Cada ação dentro do Ibovespa tem um peso diferente, de acordo com seu volume de negociação e valor de mercado. Isso significa que uma alta nas ações da Petrobras, por exemplo, pode impactar mais o índice do que uma alta em uma empresa menor.
Para que serve o Ibovespa?
O Ibovespa é utilizado por investidores, analistas e gestores como um ponto de referência (benchmark) para avaliar o desempenho de investimentos em ações no Brasil. Ele também serve como um indicador da confiança dos investidores na economia brasileira: quando o índice sobe, geralmente é sinal de otimismo; quando cai, indica maior pessimismo ou incerteza.
Importante saber:
- O Ibovespa não é uma empresa nem uma ação específica – é um índice, ou seja, uma medida.
- Ele reflete tendências, mas não garante resultados futuros.
- Seu valor é expresso em pontos, e esses pontos representam a soma ponderada dos preços das ações que compõem o índice.
Exemplo simples:
Se hoje o Ibovespa está em 120 mil pontos, e amanhã ele vai para 122 mil pontos, isso significa que, em média, as ações das principais empresas da bolsa valorizaram cerca de 1,67%.
Ou seja, o Ibovespa é uma ferramenta essencial para quem acompanha o mercado financeiro brasileiro. Mesmo que você ainda não invista em ações, entender o que ele representa ajuda a interpretar melhor as notícias econômicas e a evolução da economia do país.
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