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IBC-Br de março sobe 0,80%, acima do esperado

IBC-Br de março sobe 0,80%, acima do esperado

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,8% em março na comparação com fevereiro, superando as expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,5%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central e indicam um ritmo mais forte de recuperação econômica no encerramento do primeiro trimestre de 2025.

Com o resultado de março, o IBC-Br acumulou crescimento de 1,3% nos três primeiros meses do ano, em números dessazonalizados. A comparação com o mesmo mês de 2024 mostra uma expansão expressiva de 3,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 4,2%. Na leitura anterior, o IBC-Br de fevereiro havia registrado crescimento de 0,4%, já acima das expectativas.

Fevereiro é revisado para cima

O Banco Central também revisou o dado de fevereiro, que passou de uma alta de 0,4% para 0,52%. A revisão reforça o sinal de aceleração da atividade econômica no primeiro trimestre, agora confirmado com o avanço de março.

Além disso, o resultado trimestral do IBC-Br (janeiro a março) indica uma alta de 1,3% frente ao último trimestre de 2024. O bom desempenho é consistente com o crescimento de 3,49% na comparação com março do ano passado.

Indústria puxa recuperação no mês

O setor industrial foi o destaque do mês, com crescimento de 2,1%, segundo os dados setoriais do Banco Central. A agropecuária também teve desempenho positivo, com alta de 1%. O setor de serviços, embora com menor intensidade, cresceu 0,3%, seguido por impostos (0,2%) e atividades excluindo a agropecuária (0,7%).

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PIB oficial segue trajetória moderada

Enquanto o IBC-Br funciona como uma prévia mensal do Produto Interno Bruto, o dado oficial divulgado pelo IBGE mostra que o PIB do Brasil cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2024, fechando o ano com alta de 3,4%, totalizando R$ 11,7 trilhões. Para 2025, espera-se uma desaceleração moderada, mas sem ruptura drástica, segundo especialistas.

Os dados de março reforçam que o início de 2025 foi mais forte do que se esperava. A continuidade desse ritmo, porém, dependerá de fatores como o comportamento do crédito, a política monetária e o desempenho das safras agrícolas ao longo do ano.