O governo federal pretende triplicar a oferta de crédito consignado ao permitir a integração de bancos privados ao sistema eSocial. A ideia é que o volume de crédito atinja algo em torno de R$ 120 bilhões.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o uso do eSocial, será possível oferecer condições de empréstimos de forma mais vantajosa para os trabalhadores.
Haddad esteve reunido nesta quarta-feira (29) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e representantes de bancos privados. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, explicou que a proposta deverá ser encaminhada ao legislativo por meio de um projeto de lei ou em medida provisória (MP) já no próximo mês.
Proposta de crédito consignado surge em momento de baixa popularidade de Lula
O surgimento dessa proposta ocorre no momento em que a desaprovação a Lula alcança 49% em janeiro, dois pontos percentuais a mais em relação aos 47% registrados em dezembro de 2024, conforme pesquisa divulgada pela Quaest. Paralelamente, a aprovação ao presidente caiu cinco pontos, passando de 52% para 47% no mesmo período. Entre os entrevistados, 4% não souberam ou preferiram não responder, um aumento em relação aos 2% do levantamento anterior.
Essa é a primeira vez que a desaprovação ao presidente supera a aprovação desde o início do mandato, segundo a instituição de pesquisa. A mudança ocorre em meio à crise gerada por boatos sobre uma possível taxação do Pix, que geraram grande repercussão negativa.
De acordo com o levantamento, 66% dos entrevistados acreditam que o governo errou mais ao lidar com a polêmica, enquanto 19% avaliaram que acertou mais, e 5% disseram que houve acertos e erros em igual medida. Outros 10% não opinaram.
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