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Galípolo diz que Pix é estratégico para o Brasil e deve ficar sob gestão do BC

Galípolo diz que Pix é estratégico para o Brasil e deve ficar sob gestão do BC

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou nesta quarta-feira que o Pix é estratégico para o Brasil e que é fundamental que ele continue sendo uma infraestrutura pública sob a gestão da autarquia. A afirmação foi feita durante sua participação no evento Blockchain Rio.

Segundo Galípolo, o sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo BC é crítico para o país e deve ser preservado como um bem público. Ele ressaltou a importância de manter o Pix sob controle direto do Banco Central, diante de seu papel central na modernização do sistema financeiro brasileiro.

Citação do Pix em investigação dos EUA levanta preocupações

A fala de Galípolo ocorre em um momento sensível: o Pix foi mencionado em uma investigação aberta pelos Estados Unidos sobre o Brasil. O objetivo da apuração é avaliar se existem medidas comerciais brasileiras que sejam consideradas injustas, discriminatórias ou restritivas para empresas norte-americanas.

O fato de o Pix aparecer como um dos elementos dessa investigação internacional chama atenção para sua relevância não apenas no cenário interno, mas também no contexto geopolítico e comercial. O Banco Central considera essencial manter a gestão do sistema como instrumento de política pública e soberania digital.

Galípolo defende autonomia financeira do Banco Central

Durante a mesma palestra, Galípolo também defendeu a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garante a autonomia financeira do Banco Central. Ele argumentou que inovações tecnológicas como o Pix que é estratégico — que têm se expandido rapidamente — pressionam o orçamento da instituição.

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De acordo com o presidente do BC, apesar dos avanços proporcionados pelo sistema de pagamentos instantâneos, a autoridade monetária enfrenta limitações orçamentárias para continuar promovendo inovações e garantir a sustentabilidade das operações. A proposta da PEC, segundo ele, busca dar mais robustez à atuação do Banco Central diante desses desafios.

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