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Firmus: empresas mantêm expectativa de inflação em 5,5% para 2025

Firmus: empresas mantêm expectativa de inflação em 5,5% para 2025

A sétima rodada da Pesquisa Firmus, realizada entre 12 e 30 de maio de 2025, revela estabilidade nas expectativas de inflação por parte das empresas não financeiras. Segundo os dados, a mediana das expectativas para o IPCA segue inalterada em 5,5% para 2025, 4,5% para 2026 e 4,0% para 2027, refletindo consenso entre os empresários e menor dispersão nas projeções. Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025, a mediana das estimativas permanece em 2,0% pelo terceiro trimestre consecutivo, também com queda na variabilidade das respostas.

O levantamento, que ainda está em fase piloto, colheu 187 respostas completas — 31 a mais que na edição anterior — e trouxe novidades, como perguntas sobre a oferta de crédito e os efeitos da política comercial dos Estados Unidos.

Já em relação à taxa de câmbio, houve recuo na expectativa para os próximos seis meses, passando de R$ 6,00 para R$ 5,80 por dólar, o que sugere melhora na percepção quanto à estabilidade cambial.

Firmus: leve melhora no sentimento econômico

Na parte qualitativa da pesquisa, nota-se uma leve melhora no sentimento econômico atual: a percepção “discretamente negativa” ainda predomina, mas perdeu força em relação à rodada anterior. O otimismo com o desempenho do setor de atuação das empresas se manteve praticamente estável.

Outro ponto relevante é a redução na expectativa de crescimento dos custos: caiu a proporção de empresas que prevê aumento superior a 6% nos insumos e também houve leve recuo entre as que esperam elevação da mão de obra acima de 4%. Ainda assim, esses custos seguem em patamar elevado.

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Em relação à formação de preços e margens, as expectativas permanecem relativamente estáveis para os próximos doze meses, o que indica uma visão de continuidade do atual cenário inflacionário.

Quanto à oferta de crédito, 60% dos respondentes afirmam que ela permanece semelhante ao trimestre anterior. Já sobre a política comercial dos EUA, a maioria aponta impactos indiretos, especialmente no aumento da incerteza econômica global. Efeitos diretos, como alta no custo de insumos ou maior concorrência com importados, foram mencionados por uma parcela menor dos participantes.