O PMI composto dos Estados Unidos (EUA) caiu a 47,5 em julho e indica contração, segundo a S&P Global. Trata-se do Índice Gerente de Compras.
Já o PMI de Serviços caiu a 47, bem abaixo da previsão de 53 pontos, e o PMI Industrial caiu a 49,9, ante previsão de 52,2 pontos.
Conceitualmente, o PMI, ou Purchasing Manager’s Index, é um indicador que mede a atividade econômica de um país a partir de pesquisas mensais realizadas por uma empresa privada.
Também é conhecido como Índice de Gerentes de Compra e tem por principal objetivo fornecer informações sobre a temperatura de alguns setores da economia e orientar os diversos profissionais do mercado.
Pode-se dizer, ainda, que os dados do PMI são importantes para os profissionais tomarem decisões, não apenas nas empresas, mas também no mercado financeiro.
Ele é calculado por uma empresa chamada IHS Markit que fornece informações, análises e soluções a nível global.
Na prática, indica o resultado de pesquisas de negócios para auxiliar os profissionais na tomada de decisão.
Relatório do PMI dos EUA
O relatório do PMI dos EUA divulgado na manhã desta sexta-feira (22) informa que as empresas do setor privado indicaram a primeira contração na atividade empresarial desde junho de 2020 em julho.
Conforme o documento, a desaceleração em saída sinalizou uma perda adicional de impulso em toda a economia de um grau não visto fora da Covid-19 desde 2009.
A desaceleração foi liderada por uma queda na atividade do setor de serviços, embora a produção em fabricantes também caiu marginalmente, pela primeira vez em mais de dois anos.
A taxa de declínio foi o mais acentuado desde os estágios iniciais da pandemia em maio de 2020, como fabricantes e serviços fornecedores relataram condições de demanda moderada.
Embora novos pedidos tenham retornado ao território de expansão em julho, após uma contração da demanda em junho, o aumento foi apenas modesto.
Os prestadores de serviços registaram apenas um aumento marginal nos novos negócios enquanto os fabricantes registraram uma segunda queda sucessiva nos fluxos de entrada de novas ordens.
As empresas notaram que condições de demanda fracas resultaram de fortes pressões e aumentos nas taxas de juros, que exerceram pressão adicional sobre os gastos dos clientes domésticos.
A criação de empregos foi liderada pelo serviço empresas do setor que continuaram a registar uma forte recuperação.
Os fabricantes, por outro lado, registraram apenas um ligeiro aumento no número de trabalhadores.
Um aumento mais suave na atividade de contratação também resultou da redução pressão sobre a capacidade em julho.
Os atrasos de trabalho caíram para o segundo mês consecutivo e no ritmo mais acentuado desde maio 2020.
Níveis praticamente inalterados de trabalho em andamento em empresas manufatureiras foi acompanhado por um sólido declínio.
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