Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
EUA: economistas veem risco maior de recessão em pesquisa do The Wall Street Journal

EUA: economistas veem risco maior de recessão em pesquisa do The Wall Street Journal

Economistas consultados pelo jornal The Wall Street Journal veem um risco cada vez maior de recessão na economia dos Estados Unidos (EUA).

Economistas consultados pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal veem um risco cada vez maior de recessão na economia dos Estados Unidos, e esperam que o Fed (banco central do país) consiga controlar a inflação de forma consistente, mas sem que o impacto seja forte demais.

A inflação norte-americana foi de 0,8% em fevereiro e acumulou alta de 7,9% nos últimos 12 meses, o maior valor nos últimos 40 anos. Como resposta, o Fed elevou a taxa referencial de juros em 0,25 ponto percentual, para 0,5% ao ano, e sinalizou seis novas altas até o fim do ano, o ritmo mais agressivo de altas em mais de 15 anos.

A pesquisa do jornal especializado em economia foi feita com 65 profissionais dos setores acadêmico, empresarial e financeiro, entre 1º e 5 de abril, embora nem todos tenham respondido a todas as perguntas.

Risco de recessão mais temido

Os economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” neste mês calcularam, em média, uma probabilidade de 28% de recessão nos EUA nos próximos 12 meses, acima dos 18% na pesquisa realizada em janeiro e dos apenas 13% na de um ano atrás, por causa dos choques promovidos pelo Fed.

É uma reversão do cenário de estímulo à economia visto nos últimos dois anos, por causa da pandemia de covid-19. Com o levantamento da maioria das restrições e o retorno a uma espécie de normalidade pré-pandemia, os economistas consultados temem que o novo movimento do Fed se torne um remédio amargo demais.

Publicidade
Publicidade

Cerca de 84% dos economistas acreditam que o Fed elevará a taxa em 0,5 ponto percentual no início de maio. Mais de 57% preveem duas ou mais altas desse tamanho até o fim de 2022. A projeção mediana é de uma taxa em torno de 2,125% no fim de 2022 e de 2,875% em dezembro de 2023.

Inflação em alta, crescimento em baixa

Os economistas, contudo, acham que o processo de reversão da inflação não será imediato. O acumulado de 12 meses ficará em torno de 7,5% em junho e no mínimo 5,5% em dezembro deste ano, de acordo com as projeções. A meta do Fed é de 2% ao ano.

Já a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi revista para baixo, por causa das ações restritivas do Fed. Na média, preveem alta de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, um ponto percentual a menos do que previam há seis meses.

Os economistas veem a inflação como principal risco à economia dos Estados Unidos, uma vez que ela corrói o poder de compra, reduz a confiança do consumidor e pressiona o Fed a apertar ainda mais a política monetária. Entre os fatores de risco para a inflação são apontados:

  • preços dos alimentos, gás e outras commodities (35%)
  • invasão da Rússia à Ucrânia, que pressiona os fatores acima (15%)
  • aumentos nos salários e aquecimento do mercado de trabalho, carente de mão de obra (27%).

 

  • Quer entender melhor o impacto da economia dos EUA nos seus investimentos? Então preencha este formulário que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato para tirar todas as suas dúvidas!