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      EUA anunciam sanções a refinarias chinesas que importam petróleo do Irã

      EUA anunciam sanções a refinarias chinesas que importam petróleo do Irã

      Roberta Picinin

      Roberta Picinin

      17 Abr 2025 às 09:37 · Última atualização: 17 Abr 2025 · 3 min leitura

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      17 Abr 2025 às 09:37 · 3 min leitura
      Última atualização: 17 Abr 2025

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      Os EUA anunciaram um novo pacote de sanções contra o Irã, focando diretamente na cadeia de exportação de petróleo do país persa. Entre os alvos estão refinarias chinesas e embarcações associadas à “shadow fleet”, rede clandestina usada por Teerã para burlar as restrições internacionais. A medida integra a retomada da política de “pressão máxima” do governo Trump, que tenta forçar o Irã a reduzir seu programa nuclear.

      Uma das penalizadas é uma refinaria independente chinesa, do tipo “teapot”, acusada de adquirir mais de US$ 1 bilhão em petróleo iraniano. Esta é a segunda refinaria desse perfil a ser sancionada desde o relançamento da campanha. Segundo o Departamento do Tesouro dos EUA, o objetivo é desarticular a rede financeira que permite ao Irã continuar lucrando com a venda ilegal de petróleo.

      Além das refinarias, empresas de logística e navios que facilitam o transporte do petróleo iraniano também foram atingidos. “Qualquer refinaria, empresa ou corretor que opte por adquirir petróleo iraniano ou facilitar esse comércio se coloca em sério risco”, afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

      Reação da China e tensões diplomáticas

      A resposta da China, maior compradora de petróleo iraniano, foi imediata. O porta-voz da embaixada chinesa em Washington, Liu Pengyu, declarou que o país “tomará as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses legítimos”, sinalizando que a medida americana poderá aumentar as tensões comerciais e diplomáticas entre as duas potências.

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      Foco no programa nuclear iraniano e nova orientação ao setor marítimo

      A iniciativa faz parte da sexta rodada de sanções desde que os EUA voltaram à campanha de pressão contra Teerã. A Casa Branca busca impedir o financiamento de atividades consideradas desestabilizadoras e conter o avanço do programa nuclear iraniano. Em sua primeira gestão, Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015, que limitava o enriquecimento de urânio pelo Irã em troca do alívio de sanções.

      O Tesouro americano também atualizou suas orientações ao setor marítimo, alertando sobre táticas usadas pelo Irã para esconder a origem de seu petróleo, como o uso de navios sem identificação e mudanças de carga em alto-mar.

      Pressão contínua, negociações em paralelo

      Embora as sanções endureçam a postura dos EUA, elas ocorrem paralelamente a tentativas de retomar negociações com o Irã sobre seu programa nuclear. “As sanções serão plenamente aplicadas enquanto o Irã continuar tentando gerar receitas para financiar atividades desestabilizadoras”, afirmou Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado.

      A movimentação reforça que, mesmo em meio ao diálogo, Washington está disposto a usar todos os instrumentos à disposição para conter o avanço iraniano e frear os vínculos econômicos entre Irã e grandes parceiros comerciais como a China.

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      Roberta Picinin

      Jornalista

      Roberta Picinin é jornalista formada pelo Centro Universitário FMU-FIAM-FAAM. Atua há 8 anos na área de comunicação, com passagens pelo jornal O Estado de S. Paulo e Jovem Pan. Nos últimos dois anos, tem se especializado na cobertura do mercado financeiro, economia e educação financeira, com experiência no e E-Investidor, TC News e atualmente no portal EuQueroInvestir.

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