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Trump confirma tarifas a países sem acordo a partir de 1º de agosto

Trump confirma tarifas a países sem acordo a partir de 1º de agosto

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo (6) que o país começará a aplicar novas tarifas comerciais a partir de 1º de agosto contra parceiros com os quais ainda não firmou acordos bilaterais. Entre os afetados estão economias como Taiwan e a União Europeia, segundo afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em entrevista à CNN.

As tarifas haviam sido anunciadas inicialmente em abril, mas tiveram sua aplicação suspensa temporariamente para permitir negociações. Um novo prazo foi estabelecido: até 9 de julho, os países devem formalizar acordos com Washington para evitar a taxação, que pode atingir níveis elevados.

“Acredito que teremos a maioria dos países preparados para 9 de julho, seja uma carta ou um acordo”, declarou Trump a jornalistas a bordo do avião presidencial.

Segundo o presidente, mais de 10 cartas já foram assinadas informando os governos sobre os termos das tarifas ou acordos comerciais. As primeiras notificações começaram a ser enviadas nesta segunda-feira (7), a partir das 12h (13h no horário de Brasília).

Pressão para acordos comerciais

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, reforçou que as tarifas entram em vigor em 1º de agosto, mesmo com os detalhes dos acordos ainda em andamento.

“O presidente está definindo as tarifas e os acordos agora mesmo”, afirmou Lutnick.

Até o momento, apenas Reino Unido e Vietnã conseguiram concluir acordos com os Estados Unidos. Bessent indicou que o governo está “próximo de vários acordos”, mas evitou mencionar quais países estão mais avançados nas tratativas.

O secretário do Tesouro negou que os EUA estejam fazendo ameaças com a política tarifária, mas admitiu que se trata de uma estratégia de “pressão máxima” para acelerar os compromissos comerciais.

“Não é um novo prazo. Estamos dizendo o que acontecerá. Se você quer acelerar as coisas, siga adiante. Se quiser retornar à tarifa antiga, a escolha é sua”, explicou.

União Europeia e China em destaque

A União Europeia, segundo Bessent, progrediu nas negociações, após resistência inicial a modificar o acordo comercial com os EUA. Já com a China, foi estabelecida uma trégua temporária que evita a reimposição de tarifas recíprocas de até três dígitos.