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Índice Empire State aponta queda na produção industrial em Nova York

Índice Empire State aponta queda na produção industrial em Nova York

O índice Empire State apontou uma forte queda na atividade industrial no estado de Nova York, caindo de -11,9 para -32,9 pontos. O resultado ficou muito abaixo das expectativas de consenso do mercado, que previam uma leve alta, e é o menor desde julho de 2020, quando o país sofria com a primeira onda da pandemia de covid-19.

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Gráfico de linhas mostra evolução do índice Empire State de negócios, em -32,9 pontos.
Fonte: Fed Nova York

O índice foi impactado especialmente pela queda no número de novos pedidos, que caiu 28 pontos, para -31,9 pontos. Os prazos de entrega permanecem estáveis ​​e os estoques tiveram registro de aumento. O crescimento do emprego estagnou e o número de horas trabalhadas também recuou.

Dos gestores entrevistados, 11% relataram que as condições melhoraram ao longo do mês e 44% relataram piora nas condições. 

Os aumentos dos preços de insumos tiveram redução de ritmo, enquanto os aumentos dos preços de venda foram moderados. As perspectivas, porém, são pouco otimistas e as empresas esperam pouca melhora nas condições comerciais nos próximos seis meses. 

O índice de condições futuras de negócios manteve-se estável em 8,0 pontos, sugerindo que as empresas esperam pouca melhora nos próximos seis meses. Espera-se que novos pedidos e remessas aumentem um pouco, enquanto o emprego deve aumentar apenas modestamente. O índice de gastos de capital manteve-se estável em 22,3, e o índice de gastos com tecnologia subiu para 17,0.

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Negócios seguem à espera de sinalização sobre política de juros

O índice Empire State mede a atividade e as percepções de gestores de cerca de 200 indústrias no estado de Nova York, um dos puxadores da economia nos EUA.

Os números mostram que os gestores seguem à espera de uma sinalização mais claro a respeito do futuro da política de juros do Fed, o banco central do país, que volta a se reunir no fim deste mês e deve definir um novo aumento na taxa básica, hoje entre 4,25% e 4,5% ao ano.

Dirigentes do Fed já apontaram que o índice não deve diminuir tão cedo, a despeito do risco de recessão no país, pelo menos enquanto a inflação não se aproximar do patamar de 2% ao ano. Na semana passada, o CPI de dezembro ficou em 6,5% no acumulado dos últimos 12 meses.

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