O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende criar o que vem sendo chamado de “maior fundo soberano do mundo”. A ideia é amplificar o poderio norte-americano e dar uma outra dimensão à influência do país na geopolítica internacional.
Uma dos pontos em discussão, de acordo com a Bloomberg, é usar a US International Development Finance Corporation (DFC). A agência poderia ajudar a movimentar recursos para apoiar projetos em todo o mundo, dando uma influência maior aos EUA – incluindo ambições do presidente norte-americano de controlar áreas como a Groenlândia e o canal do Panamá, por exemplo. Esses investimentos seriam delegados a gestoras como que já atuam no mundo inteiro, como a BlackRock (BLK; $BLAK34).
De acordo com a publicação, em um primeiro momento, o fundo poderia levantar até US$ 120 bilhões. Atualmente, a DFC não tem tanta influência, mas caso o plano prospere, o poder seria muito maior, segundo a agência de notícias.
Entenda as ambições de Donald Trump na Groenlândia
Donald Trump voltou a provocar controvérsias ao reforçar sua intenção de expandir a influência americana sobre territórios estratégicos como a Groenlândia, o Canal do Panamá e até mesmo o Canadá.
Em uma coletiva de imprensa realizada em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump classificou essas áreas como essenciais para a segurança nacional e econômica dos EUA, sem descartar o uso de sanções econômicas ou até mesmo força militar para alcançar seus objetivos.
Trump argumenta que a Groenlândia, território autônomo sob administração da Dinamarca, é crucial para a segurança americana por sua posição geográfica e seus recursos naturais. A ilha está localizada na rota mais curta entre a América do Norte e a Europa e abriga uma importante instalação militar dos EUA. Além disso, possui reservas significativas de minerais raros, essenciais para tecnologias avançadas.
Apesar de não ser o primeiro presidente americano a expressar interesse pela ilha – Harry Truman tentou comprá-la nos anos 1940 –, Trump intensificou a retórica, afirmando que “a Groenlândia é necessária para proteger o mundo livre”. Porém, tanto a Dinamarca quanto os groenlandeses rejeitaram categoricamente qualquer proposta de compra. “A Groenlândia pertence aos groenlandeses”, afirmou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.
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