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Dívida global é a maior desde as Guerras Napoleônicas

Dívida global é a maior desde as Guerras Napoleônicas

A dívida global recorde levou o presidente do Fórum Econômico Mundial, Borge Brende, a buscar paralelos históricos extraordinários, retrocedendo mais de 200 anos na história em busca de um período comparável.

Em evento em Riad, na Arábia Saudita, no último dia 28, ele alertou que os índices da dívida global estão próximos de níveis não vistos desde a década de 1820 e que há um risco de “estagflação” para as economias avançadas.

“Não víamos esse tipo de dívida desde as Guerras Napoleônicas”, disse ele. “Estamos nos aproximando de 100% do PIB global em dívida”, acrescentou o executivo.

Os registros sobre a dívida global durante as Guerras Napoleônicas, ocorridas no início do século XIX, não são fáceis de se obter. No entanto, estimativas sugerem que a dívida do governo britânico ultrapassava 200% do PIB em 1815.

Dívida global subiu para 93% do PIB em 2023

Seu alerta coincide com um relatório recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que observou que a dívida pública global subiu para 93% do PIB no ano passado e ainda estava 9 pontos percentuais acima dos níveis pré-pandemia.

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O FMI projetou que a dívida pública global poderia se aproximar de 100% do PIB até o final da década.

O Fundo também destacou os altos níveis de dívida na China e nos Estados Unidos, dizendo que a política fiscal neste último pressiona os juros e o dólar, o que aumenta os custos de financiamento em todo o mundo.

Em relatório recente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou ligeiramente sua previsão de crescimento global, dizendo que a economia mundial se mostrou “surpreendentemente resiliente”, apesar das pressões inflacionárias e mudanças na política monetária. Agora, espera um crescimento global de 3,2% em 2024, com modesto 0,1 ponto percentual a mais em relação à previsão anterior de janeiro.

Brende destacou a necessidade de os governos adotarem medidas fiscais para reduzir suas dívidas sem desencadear uma recessão.

Ele também comparou o cenário atual ao da década de 1970, quando houve um período prolongado de baixo crescimento, e ressaltou que o mundo poderia evitar esse risco se as grandes economias continuassem a evitar guerras comerciais. “O comércio foi o motor do crescimento durante décadas”, afirmou.

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