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Criptoativos serão regulados pelo BC

Criptoativos serão regulados pelo BC

Os criptoativos serão regulados pelo Banco Central do Brasil (BC), que prepara os termos que serão levados em audiência pública para normatização do mercado.

A iniciativa segue uma tendência internacional, com países que preferiram padronizar esse segmento ao invés de rechaçar e, assim, criar uma economia paralela.

Desta forma, o BC do Brasil pretende assegurar a solidez das operações, bem como a integridade das instituições que trabalham com ativos digitais.

Acontece que essas exchanges devem ser compatíveis com os riscos do modelo de negócio e o desenvolvimento de inovações de forma sustentável.

Vale lembrar que com a publicação do Decreto nº 11.563, de 13 de junho 2023, o BC foi oficialmente nomeado como órgão responsável pela autorização de prestadoras de serviços de ativos virtuais que desejarem funcionar no país.

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Assim, a autoridade monetária brasileira deve observar o disposto na Lei nº 14.478, de 21 de dezembro de 2022, que definiu as diretrizes da prestação de serviços de ativos virtuais e da regulamentação das prestadoras desses serviços.

Além disso, as diretrizes devem incluir ainda proteção e defesa de consumidores, e o BC deve levar em conta os debates e recomendações internacionais sobre ativos virtuais e suas interações com o sistema financeiro tradicional, promovendo um debate entre reguladores que contará com a participação de diversos setores da sociedade.

Por fim, o BC elencou que o arcabouço normativo vai incluir regras para as entidades já no mercado e as que pretendem entrar, normas operacionais, de conduta, de gestão de risco e de capital, de operações e serviços oferecidos, assim como medidas para coibir fraudes, preservar a integridade dos mercados e mitigar riscos diante das interrelações entre os segmentos tradicionais e descentralizados.

O que são criptoativos

De forma conceitual, pode-se afirmar que criptoativos são um conjunto de ativos armazenados em uma rede blockchain e que utilizam a criptografia como recurso de segurança, por isso o nome “cripto” e “ativo”.

Atualmente, as operações que envolvem criptoativos (exceto os fundos) não dependem da supervisão de um banco ou qualquer outra instituição financeira.

Inclusive, esse é um ponto de inflexão sobre a iniciativa do BC, visto que para as comunidades cripto espalhadas mundo afora, manter-se distante de regulamentação e supervisão de agentes púbicos é uma premissa e o que faz este mercado, dizem.

Os “criptotraders” se apegam à questão da descentralização (e desregulamentação) como fundamento desse segmento. Eles dizem, ainda, que as criptomoedas são mais seguras que que as moedas convencionais.

Entretanto, nem uma e nem a outra possuem lastro. Ambas são alicerçadas na boa fé dos usuários. Quem se utiliza das moedas convencionais acredita que no caso de algum tipo de crash, o banco do país socorrerá o setor.

Já os “criptotraders” são ainda mais fervorosos e sequer acreditam em qualquer tipo de crash, pois se apegam às atualizações que ocorrem periodicamente sobre esta classe de ativo que é digital e tem o blockchain como tecnologia base. Trata-se de uma espécie de livro de registro.

Principais criptoativos

As 10 principais criptomoedas com maior valor de mercado são:

  • Bitcoin;
  • Ethereum;
  • Binance coin;
  • Cardano;
  • Tether;
  • Solana;
  • XRP;
  • Polkadot;
  • Dogecoin;
  • USD Coin.

Cotação

Por volta das 17h05 o Bitcoin subia 6,10%, cotado em US$ 30,120,60.