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Copom 2026: BC divulga calendários de reuniões do ano que vem

Copom 2026: BC divulga calendários de reuniões do ano que vem

O Banco Central do Brasil divulgou nesta terça-feira (24) o calendário oficial de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para o ano de 2026. Serão, ao todo, oito encontros ao longo do ano, mantendo o padrão bimestral que já é tradicional na condução da política monetária brasileira.

As reuniões estão marcadas para os dias 27 e 28 de janeiro, 17 e 18 de março, 28 e 29 de abril, 16 e 17 de junho, 4 e 5 de agosto, 15 e 16 de setembro, 3 e 4 de novembro e, por fim, 8 e 9 de dezembro. Como de costume, os comunicados com as decisões da taxa básica de juros (Selic) serão divulgados a partir das 18h30 do segundo dia de cada reunião.

Copom 2026: ata sai na terça seguinte às reuniões

Além disso, a ata com os detalhes das discussões do comitê continuará sendo publicada na terça-feira seguinte a cada encontro, às 8h, oferecendo ao mercado e à sociedade um panorama mais completo dos argumentos e perspectivas que embasaram as decisões.

O calendário é acompanhado de perto por economistas, investidores e analistas, pois as decisões do Copom influenciam diretamente o custo do crédito, o ritmo da atividade econômica e as expectativas de inflação no país.

O que é o Copom

O Comitê de Política Monetária, conhecido como Copom, é o órgão do Banco Central responsável por definir os rumos da política monetária no Brasil. Na prática, é ele quem decide o nível da taxa básica de juros da economia, a famosa Selic. A cada 45 dias, os integrantes do comitê se reúnem em Brasília para analisar dados da economia e decidir se mantêm, sobem ou reduzem essa taxa.

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Criado em 1996, o Copom é formado pelos diretores e pelo presidente do Banco Central. Suas decisões têm como principal objetivo manter a inflação sob controle, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Quando os preços estão subindo demais, o Copom tende a aumentar os juros para conter o consumo. Quando a economia está fraca, ele pode reduzir a Selic para estimular investimentos e o consumo.

Mas não se trata apenas de números técnicos: as decisões do Copom impactam diretamente a vida das pessoas. Um aumento na Selic encarece o crédito, o que pode dificultar a compra de um carro, um imóvel ou até mesmo o parcelamento das contas do mês. Por outro lado, quando os juros caem, o crédito fica mais acessível, mas os rendimentos de aplicações conservadoras, como a poupança, tendem a diminuir.

É por isso que, a cada nova reunião do Copom, o mercado financeiro, os analistas econômicos e milhões de brasileiros acompanham com atenção as decisões que, de forma direta ou indireta, influenciam o orçamento das famílias, os planos de empresas e o ritmo da economia do país.