O Índice de Confiança do Consumidor nos EUA em fevereiro caiu para 102,9 pontos, ante 106,0 em janeiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Conference Board.
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O índice foi puxado principalmente pela queda nas perspectivas de curto prazo, cujo índice caiu de 76,0 pontos, em janeiro, para 69,7 pontos. O índice abaixo dos 80 pontos, de acordo com a metodologia da pesquisa, sinaliza o temor de uma recessão pelos consumidores nos próximos meses.
O índice das condições atuais da economia, incluindo mercado de trabalho, vendas e perspectivas de novos negócios, teve leve alta, de 151,1 para 152,8 pontos.

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Confiança do consumidor nos EUA: análise da pesquisa
“A queda da confiança reflete o aumento das preocupações, especialmente dos chefes de família de 35 a 54 anos e das famílias que ganham mais de US$ 35 mil por ano”, explicou o economista Ataman Ozyildirim, diretor-sênior do Conference Board.
Segundo ele, a leve alta do índice de situação atual se deve ao aumento da perspectiva de emprego – a proporção de consumidores que dizem que os empregos são “abundantes” subiu para 52,0%, próximo dos níveis de um ano atrás.
“No entanto, as perspectivas parecem consideravelmente mais pessimistas quando se olha para o futuro. As expectativas de empregos, renda e condições de negócios nos próximos seis meses caíram drasticamente em fevereiro”, acrescenta o economista..
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Política monetária impacta confiança do consumidor nos EUA
Ataman Ozyildirim explica que a expectativa de inflação para os próximos 12 meses caiu de 6,7% para 6,3%, mas que parte do pessimismo dos consumidores vem do temor dos juros altos.
Na tentativa de trazer a inflação para perto da meta entre 2% e 3% ao ano, o Fed (banco central norte-americano) aumentou no início do mês a taxa básica de juros para o intervalo entre 4,5% e 4,75% ao ano, e a perspectiva é de novo aumento na próxima reunião do Fomc, o comitê de política monetária, em 21 e 22 de março.
“Os consumidores podem estar mostrando sinais iniciais de redução de gastos diante dos preços altos e aumento das taxas de juros. Menos consumidores estão planejando comprar casas ou automóveis e também parecem estar reduzindo os planos de comprar grandes eletrodomésticos. As intenções de férias também diminuíram em fevereir., concluiu o analista.
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