O comitê executivo do Partido Comunista da China anunciou nesta sexta-feira (25), um conjunto de ações voltadas para acelerar a aplicação de políticas econômicas, segundo a agência estatal Xinhua.
Entre as medidas divulgadas estão: a introdução de novas ferramentas monetárias voltadas ao incentivo da inovação, do consumo e do comércio; o aprimoramento do programa de aquisição de moradias; o aumento do apoio financeiro a empresas em dificuldade; e a criação de mecanismos de refinanciamento focados no consumo de serviços e na assistência a idosos.
China: corte de juros será feito em “momento apropriado”
As autoridades chinesas também informaram que pretendem reduzir as taxas de juros e flexibilizar os requisitos de reservas bancárias “no momento apropriado”. Além disso, destacaram a intenção de fortalecer a produção agrícola, estabilizar os preços dos alimentos e lançar ações para promover o emprego e sustentar o crescimento econômico.
O plano inclui ainda a promessa de realizar reformas em áreas de habitação precária de forma “intensa e ordenada”.
China nega isenção de tarifa
Nesta sexta, a Reuters publicou que a China decidiu isentar certas importações dos Estados Unidos das tarifas de 125% e está solicitando que empresas identifiquem produtos essenciais que deveriam ser excluídos dessas taxas, informa a Reuters. A medida seria o sinal mais evidente de que Pequim está preocupada com os efeitos econômicos da guerra comercial.
Essa iniciativa surge após declarações de Washington indicando uma possível redução das tensões, e mostra que as duas maiores economias do mundo parecem dispostas a conter o conflito que paralisou boa parte do comércio bilateral e alimentou temores de uma recessão global. Até o momento, Pequim não fez nenhum anúncio público sobre as isenções.