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Campos Neto diz que autonomia do Banco Central passa por testes

Campos Neto diz que autonomia do Banco Central passa por testes

O presidente do Banco Central (BC ou Bacen), Roberto Campos Neto, afirmou, na última terça-feira (15), que a autonomia do órgão está passando por um momento de testes neste momento, mas ele ressaltou novamente que está disposto a “trabalhar com o novo governo”.

A declaração de Campos Neto foi concedida durante o Bradesco BBI 12th CEO Forum, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. 

Temos, agora, um momento em que a autonomia do BC está sendo testada. O BC obviamente está disposto a trabalhar com o novo governo. Temos que olhar para frente e achar soluções para o Brasil”, disse o presidente do BC.

Campos Neto comentou que o objetivo atual do país é voltar a ter mais crescimento e com estabilidade, além de encontrar um jeito de fazer este movimento com recursos privados, mas sem esquecer do social. 

É sobre achar o equilíbrio, mas temos que fazer isso removendo incerteza. Criar incerteza faz os custos serem mais altos. Você pode fazer coisas maiores se tiver menos incerteza com custos menores”, complementa.

O presidente do Bacen salientou que o Brasil é um dos únicos países com expectativa de crescimento para 2022. Na avaliação de Campos Neto, os resultados atuais dos dados macroeconômicos são reflexos para as reformas que iniciaram no governo de Michel Temer (MDB). Apesar disso, ele alerta sobre os riscos da atividade econômica reduzir no ano que vem. 

Campos Neto pede para investidores continuarem “acreditando e investindo”

O dirigente do BC relatou que os banqueiros centrais podem cometer “dois erros”: 

  • subir demais a taxa de juros, sendo que poderia ter estabilizado a inflação com menos;
  • “fazer muito pouco” com a taxa de juros e depois disso lidar com as consequências.

Campos Neto explica que historicamente países emergentes preferem cometer o primeiro erro e avançar no segundo, porém isso tem mudado.  “Mesmo para economias avançadas, quando estão atrasados [na política monetária] o efeito é o mesmo dos emergentes. Por isso ambos estão preferindo cometer o primeiro erro”, declarou.

Concluindo, o presidente do Banco Central encerra a sua fala ao pedir a todos “que continuem acreditando e investindo”.

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