Nesta segunda-feira (03), saiu o PMI industrial final de setembro dos EUA que subiu a 52, ante 51,5 em agosto, segundo dados da S&P Global. Este é o Índice Gerente de Compras, que veio acima da expectativa de 51,8 no mês. Diante destes resultados, a equipe de Research do BTG Pactual (BPAC11) divulgou um relatório explicando os dados e as perspectivas do futuro.
O time do BTG inicia o relatório com a análise do ISM Industrial, que foi abaixo do esperado. A expectativa do mercado era 52 pontos, mas o índice foi de 50,9 pontos. Segundo o banco de investimentos, o ISM Industrial indicou um arrefecimento em relação à leitura do mês de agosto, que representa um ritmo de expansão menor desde 2020.

“A divulgação transmitiu um sentimento misto, com deterioração dos Novos Pedidos e Emprego, mas melhora na Produção, na Entrega de Insumos, em Preços e em Estoques”, afirma o BTG.
Em relação ao grupo de Emprego, a S&P Global aponta que os empresários indicam a paralisação nas contratações em meio a maior retenção dos funcionários.
“Dessa forma, no agregado, entendemos que a leitura mostrou um arrefecimento da demanda, mas com uma melhora na composição da produção industrial em virtude do alívio nos gargalos nas cadeias produtivas globais, beneficiando a Produção e a recomposição dos Estoques”, afirma o relatório.
Dados podem indicar fechamento da curva de juros dos EUA
O BTG Pactual cita que o ISM de Manufatura é um indicador para prever o ciclo da taxa de juros, enquanto que o ISM de Serviços, que sai na quarta (05), ajuda na calibragem das expectativas do mercado de trabalho.
Caso, um dado mais fraco no payroll, que será divulgado na sexta (07), pode contribuir para um fechamento da curva de juros dos EUA e, consequentemente, uma melhora dos sentimentos nos ativos de risco.
- Quer saber mais sobre o PMI dos EUA e aprender a investir em ativos de proteção? Clique aqui!