A entrada do Brasil na Opep+ ganha mais um capítulo: o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, informou que o país tem prazo até junho do ano que vem para responder ao convite da entidade.
Prates adiantou que uma primeira sondagem ao convite surgiu em outubro deste ano. E explicou que, até meados do próximo ano, a regra e os estatutos para adesão do Brasil serão avaliados e só depois será feita uma reunião para definir a entrada do país e sua participação nas reuniões.
Brasil na Opep+: país entraria como aliado
O convite foi feito nesta quinta-feira (30) formalmente ao governo brasileiro por meio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participou da reunião da entidade mais cedo. O país entraria na entidade na qualidade de aliado, assim como a Rússia, Malásia e México, outros players considerados relevantes.
Ainda não há decisão tomada formalmente por parte do governo, mas o titular de Minas e Energia indicou que o Palácio do Planalto deve aceitar o convite e aderir à entidade já a partir de janeiro do próximo ano.
Nos últimos 15 anos o Brasil deu um salto em sua produção interna de petróleo graças à descoberta do pré-sal. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) citam que o país hoje produz, incluindo petróleo e gás natural, 3,672 milhões de barris de óleo por dia (bbl/d), segundo o mais recente boletim estatístico da entidade. Esse volume ajudou a impulsionar o convite para incluir o Brasil na Opep+.