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Brasil na OPEP+: ministro diz que país aceita convite para adesão

Brasil na OPEP+: ministro diz que país aceita convite para adesão

O Brasil confirmou sua adesão à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+). A decisão foi divulgada nesta terça-feira (18) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). 

Além da entrada na OPEP+, o governo brasileiro também avançou nas negociações para aderir à Agência Internacional de Energia (IEA) e à Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), ampliando sua participação em fóruns globais do setor energético. 

A decisão, no entanto, gerou reações entre entidades ambientalistas. O Observatório do Clima, por exemplo, criticou a adesão, argumentando que a participação no grupo pode comprometer os compromissos ambientais do país.

Para a EQI Research, em avaliação do ano passado, apesar de ser um grande produtor, o Brasil não é um grande exportador líquido do produto, pois consome a maioria da sua produção. A casa de análise nota ainda que o Brasil é importador de derivados de petróleo, especialmente diesel.

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“Vemos a adesão à Opep+ como movimento mais diplomático do que efetivamente econômico, com o objetivo de aumentar a presença do país em fóruns mundiais relevantes. Vemos esta adesão como notícia neutra para ações do setor de petróleo na B3”, aponta a research.

O que é a OPEP+?

A Opep+ é considerada uma das mais relevantes e poderosas organizações econômicas do mundo e responsável direta por regular os preços dos principais produtores do mundo, respondendo por 40% de toda a oferta mundial. Porém, analistas avaliam que esse é um movimento mais diplomático do que econômico.

Segundo o convite feito formalmente no ano passado ao governo brasileiro e o país entraria na entidade na qualidade de aliado, assim como a Rússia, Malásia e México, outros players considerados relevantes.

Nos últimos 15 anos o Brasil deu um salto em sua produção interna de petróleo, graças à descoberta do pré-sal. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) citam que o país hoje produz, incluindo petróleo e gás natural, 3,672 milhões de barris de óleo por dia (bbl/d), segundo o mais recente boletim estatístico da entidade.

Entre os membros, a Arábia Saudita detém, de longe, a maior fatia da produção, com mais de 10 milhões de barris por dia. O Irã é responsável por 4,5 milhões de barris/dia. Já entre os países aliados, a Rússia responde por 10,3 milhões de barris por dia, enquanto México e Cazaquistão têm, cada uma, 1,7 milhão de barris por dia.

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