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Bolsonaro: “Só depois de morto indicarei outro candidato”

Bolsonaro: “Só depois de morto indicarei outro candidato”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar sua inelegibilidade até 2030, imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em entrevista a jornalistas, ao desembarcar no aeroporto de Brasília, Bolsonaro afirmou que não vai indicar um sucessor para a disputa presidencial de 2026 enquanto estiver vivo.

“Eu não participar é uma negação à democracia. Só depois de morto eu indico outro candidato. Se tivesse um motivo justo, eu nem estaria falando com vocês aqui, arrumaria uma maneira de fugir por aí, ir embora”, declarou.

Bolsonaro também ressaltou que diversos partidos têm condições de lançar candidatos e que não está atrapalhando ninguém. “Cada partido que se apresente, lance o candidato, comece a andar pelo Brasil, como eu fiz”, acrescentou.

Possível trama de golpe

A defesa de Bolsonaro apresentou sua resposta às acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o envolvem em uma suposta tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após sua derrota nas eleições de 2022. O ex-presidente ironizou as investigações.

“Que golpe é esse, em janeiro, em que você não está no Brasil? Eu tramei com o Pateta, com o Pato Donald, com o Mickey Mouse, só pode ser isso”, disse, referindo-se à sua estadia em Orlando (EUA). “Vou dar golpe sem Força nenhuma? Lá da Disney?”, completou.

Bolsonaro enfrenta acusações por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa e dano qualificado, que podem somar até 43 anos de prisão.

Ele também desqualificou as denúncias sobre um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes (STF). “Sequestrar alguém e envenenar? ‘Está aqui um copinho de chumbinho’? Está de sacanagem? Coisa infantil”, declarou.

Bolsonaro critica julgamento

Assim como na manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro criticou o fato de seu julgamento ser conduzido pela 1ª Turma da Corte, composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator do inquérito), Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

“Se eu sou tão criminoso assim, por que não seguir o devido processo legal? Meu foro não é esse. Onde o Lula foi julgado? Não foi em Curitiba? 13ª Vara? O meu foro não é esse. Se fosse aqui, é pelo pleno, não por aquela Turma. O pessoal do 8 de Janeiro está sendo julgado pelo pleno, por que para mim é diferente?”, questionou Bolsonaro.

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