O Banco Central Europeu (BCE) divulgou nesta quinta-feira (31) a ata de sua última reunião de política monetária, reforçando que acredita que a inflação está apresentando sinais de recuo, mas ainda está elevada e precisa retornar à meta de 2% ao ano.
Também nesta manhã foi divulga a prévia da inflação na zona do euro (CPI) em agosto, que apontou alta de 5,3% na comparação anual. A expectativa era por leitura inferior, de 5,1%.
O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis, teve alta de 5,3%, com recuo ante a leitura anterior, de 5,5%.

Qual foi a última decisão de política monetária do BCE?
Em 27 de julho, o BCE optou por subir os juros em 0,25 ponto percentual. Com isso, a autoridade monetária completou um ano inteiro de elevações consecutivas de juros na zona do euro, em esforços para combater a alta da inflação.
A taxa de refinanciamento subiu de 4% para 4,25%, enquanto a taxa sobre depósitos avançou de 3,50% para 3,75%, e a sobre empréstimos marginais passou de 4,25% para 4,50%.
Na ata de hoje, o BCE reforçou que as decisões daqui em diante se basearão nos dados econômicos e na perspectiva de inflação.
O presidente do BCE da Áustria, Robert Holzmann, afirmou nesta manhã que ainda não viu provas suficientes para uma pausa no ciclo de juros. E se disse inclinado a votar favoravelmente por mais um aumento, pelo menos.