O governo da Argentina determinou o envio de militares para reforçar a segurança na fronteira com o Brasil, em resposta aos desdobramentos da megaoperação policial contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 mortos.
A medida foi anunciada pelo ministro da Defesa, Luis Petri, que autorizou o deslocamento de cerca de 150 a 200 soldados para a cidade de Bernardo de Irigoyen, na divisa com Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR).
Fontes do Ministério da Defesa, ligadas ao governo de Javier Milei, confirmaram à CNN que tropas locais já iniciaram o reconhecimento da área. Os militares enviados são especializados em operações de montanha e estão preparados para atuar em regiões de fronteira seca.
Argentina e militares reforçam vigilância na fronteira com o Brasil
A decisão foi tomada para evitar uma possível entrada de criminosos brasileiros em território argentino, após o endurecimento das ações de segurança no Rio. O governo colocou a fronteira em alerta máximo e anunciou o aumento da fiscalização e do controle de acesso.
As tropas contarão com novos equipamentos de proteção e comunicação, além de apoio de radares, drones e dois helicópteros. O planejamento e o reconhecimento do terreno já estão em andamento, segundo fontes do governo argentino.
As operações serão realizadas em cooperação com forças de segurança federais e autoridades da província de Misiones. Os militares destacados partirão de Salta, onde atuam na fronteira com a Bolívia. Mesmo com o remanejamento, o Exército informou que continuará mantendo vigilância constante nessa região.






