O chairman e sócio sênior do BTG Pactual (BPAC11), André Esteves, elogiou a segunda gestão de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, dizendo que o governo tem sido “quase perfeito”, não fossem as tarifas adotadas pelo mandatário norte-americano.

De acordo com matéria do jornal Valor Econômico, Esteves fez alusão a um filme de faroeste, dizendo que, “quando o saloon está bagunçado” basta aparecer alguém com uma “estrela no peito”, como os xerifes da época, para pôr ordem a um lugar.

Ele disse ainda que a eficiência buscada por Trump pode ser considerada positiva, pois inclui corte de custos, desregulamentação da economia e a promoção da paz global. Porém, avaliou que o tarifaço do norte-americano é o ponto fraco da gestão.

André Esteves: aumento das tarifas são retrocesso

Ainda sobre a questão das tarifas, Esteves avaliou que esse foi considerado um retrocesso, pois no passado, a receita dos Estados Unidos vinha dessas cobranças, já que no começo do século XX não havia cobrança do Imposto de Renda, como a maioria dos países.

Por fim, avaliou que o livre comércio global ajudou os EUA, criando um ambiente de negócios positivo, e fez que com o desenvolvimento do país fosse impulsionado de forma intensa.

sobre tarifas de Trump, o presidente assinou um memorando presidencial que estabelece a base para a imposição de “tarifas recíprocas” a nações estrangeiras. O plano visa igualar as tarifas aplicadas por outros países aos produtos americanos, ampliando a postura protecionista da administração Trump no comércio global.

Entre os exemplos citados pela Casa Branca está o etanol brasileiro. Atualmente, os EUA impõem uma tarifa de 2,5% sobre o produto, enquanto o Brasil cobra 18% sobre as importações americanas de etanol.

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