O BTG Pactual (BPAC11) analisou os números da Energisa (ENGI11), após prévia operacional do primeiro trimestre de 2022. Segundo o banco, a empresa anotou crescimento de 2,3% ao ano em seus volumes de energia e este número positivo está relacionado ao cenário de recuperação econômica do pós-Covid e as temperaturas mais altas. O BTG manteve a sua recomendação de compras de ações, no preço-alvo de R$ 66.
O relatório destacou o crescimento energético da companhia, com a expansão de:
- 6,4% ao ano no segmento comercial;
- 3,2% ao ano no setor residencial;
- 2,8% ao ano no setor industrial.
Em contrapartida, a Energisa contabilizou queda de 5,9% ao ano no setor rural e 0,9% a/a em outros segmentos. Apesar dos entraves nestes dois setores, a empresa conseguiu evoluir na produção de seus volumes ao ano, com realce para as suas distribuidoras: ERO (+10,3%), EMS (+6,5%) e ESS (+1,7%).
BTG (BPAC11): progresso na perda de energia
A Energisa conseguiu avançar em relação à perda de energia, com redução de 21bps t/t para 12,67%.
Em relação as distribuidoras, foram registradas quedas de – 79bps na ERO, – 52 bps na EAC e – 49bps na EMS. Das 11 concessões, apenas ERO e EMT conseguiram manter números acima dos níveis regulatórios.
“Enquanto as perdas de energia na concessão ERO estão em forte tendência de queda há 7 trimestres consecutivos, as perdas na concessão EMT aumentaram ligeiramente nos últimos 2 trimestres, agora 20bps acima da meta regulatória” finalizou o BTG.